EUA seguem avaliando suposto ataque químico em Mariupol, que continua sem confirmação
Os Estados Unidos continuam avaliando o suposto ataque químico à cidade de Mariupol, na Ucrânia, que ainda não foi capaz de confirmar, disse nesta terça-feira um alto funcionário do Departamento de Defesa.
"Ainda estamos monitorando essas informações, mas não podemos confirmar o uso de agentes químicos neste momento, ainda estamos avaliando", disse a fonte, sem dar mais detalhes, em telefonema com jornalistas.
O funcionário americano afirmou que é difícil provar este tipo de ataques, mesmo no terreno, e lembrou que os EUA não estão destacados na Ucrânia.
"Entenda que queremos ter muito cuidado aqui antes de fazer uma afirmação, sabemos que os russos têm um histórico de uso de agentes químicos e mostraram uma propensão no passado (para usá-los), então levamos isso muito a sério", afirmou.
Ontem, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse em comunicado que estavam "conscientes" das informações das redes sociais sobre o uso potencial de armas químicas em Mariupol.
Kirby fez as declarações depois que o fundador do regimento "Azov" da Ucrânia, Andriy Biletsky, acusou as tropas russas em uma mensagem através do Telegram de usar uma substância química em Mariupol e ferir três pessoas.
Em sua mensagem, Biletsky denunciou que a Rússia usou uma substância venenosa de origem desconhecida que foi lançada de um drone na fábrica de Azovstal, em Mariupol, onde três pessoas ficaram feridas.
A milícia separatista de Donetsk negou hoje o uso de armas químicas para invadir a fábrica de Azovstal. O porta-voz Eduard Basurin disse à agência de notícias russa "Interfax" que "as forças da República Popular de Donetsk não usaram armas químicas em Mariupol".
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