Juan Manuel Santos e Ban Ki-moon viajam à Ucrânia para apoiar Zelensky
A informação foi divulgada hoje pelo grupo The Elders, do qual Santos e Ban fazem parte e que ressaltou que a visita acontece como uma demonstração de solidariedade com a Ucrânia e para mostrar seu apoio a Zelensky após a invasão russa.
"A humanidade não pode ignorar o absurdo moral que significa a guerra da Rússia contra a Ucrânia", disse Santos, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz após assinar o acordo de paz com as extintas Farc, citado em comunicado no qual garantiu que a visita é feita para " ouvir e aprender".
O ex-secretário-geral da ONU, por sua vez, enfatizou que eles querem mostrar solidariedade "com o bravo povo ucraniano" e que vão oferecer o apoio do Elders a Zelensky.
"Reafirmamos a centralidade da soberania ucraniana, sua integridade territorial e seu direito à autodefesa", acrescentou Ban Ki-moon.
Ban também pediu aos Estados-membros das Nações Unidas que "lembrem sua responsabilidade de defender os princípios fundamentais da Carta da ONU, que foram tão flagrantemente violados pela invasão da Rússia".
Já Santos considerou que "o mundo deve fazer todo o possível para ajudar o povo da Ucrânia a viver em paz, com dignidade e em liberdade, não apenas por todas as vidas que já foram perdidas, mas por todos aqueles que continuam sofrendo".
Santos e Ban Ki-moon visitaram Bucha e Irpin nesta terça-feira, segundo a organização, para "entender as atrocidades cometidas pelas forças russas ali".
"A guerra russa na Ucrânia é um ultraje moral. O mundo deve se opor firmemente à normalização desse horror e injustiça. A humanidade não pode olhar para o outro lado", pediu esta organização, formada por um grupo independente de líderes globais e fundada em 2007 pelo falecido ex-presidente sul-africano Nelson Mandela. EFE
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