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PF prende 49 envolvidos no 8/1 e vai pedir extradição de outros foragidos

Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Carolina Juliano

07/06/2024 05h54

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* PF captura 49 foragidos do 8/1 e alinha extradição de outros da Argentina. A Polícia Federal deflagrou ontem mais uma fase da Operação Lesa Pátria contra 208 condenados ou investigados pela tentativa de golpe de estado que são considerados foragidos. A busca ocorreu em 18 estados e no DF e foram presas 49 pessoas que estavam foragidas ou que a PF julgou que havia risco de fuga. PF ainda busca outros 159 alvos de ordens de prisão do ministro Alexandre de Moraes e solicitou que foragidos no exterior fossem incluídos na lista da Interpol. Reportagem do UOL revelou que condenados ou investigados quebraram a tornozeleira e fugiram para o Uruguai e a Argentina.

* PF alinha com STF e Itamaraty extradição dos que fugiram para a Argentina. O plano da Polícia Federal é preparar os pedidos de extradição desses brasileiros nos próximos dias. De acordo com a colunista do UOL Carla Araújo, o trabalho coordenado entre as autoridades tem como foco os trâmites diplomáticos em relação ao governo de Javier Milei, já que as investigações apontam que alguns dos foragidos pediram refúgio à Argentina e conseguiram entrar no país sem passar pelas barreiras da imigração.

* Mais de cem deputados são investigados ou réus criminais; PL lidera. Pelo menos um quinto dos deputados federais tem alguma pendência na Justiça criminal segundo um levantamento exclusivo realizado pelo Congresso em Foco. A pesquisa localizou, a partir dos sistemas de consulta pública de tribunais, ações judiciais envolvendo 111 deputados de 16 partidos. O PL é o que concentra o maior número de ocorrências, são 35 deputados envolvidos com a Justiça. A relação de crimes em investigação ou em acusações é variada. Há parlamentares que respondem por delitos relacionados ao exercício de função pública, como corrupção ou peculato, mas também há acusações de crimes contra a honra, preconceito e violência contra a mulher. Veja o levantamento completo.

* Justiça ordena que Steve Bannon comece a cumprir pena de prisão. O aliado de Donald Trump e da família Bolsonaro, estrategista e ex-assessor-chefe da Casa Branca, foi declarado culpado de desacato em 2022 por desobedecer a uma convocação para depor no Congresso na investigação do ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio. Ele foi condenado a quatro meses de prisão e um juiz federal dos Estados Unidos ordenou ontem que ele se apresente na prisão até 1º de julho. Bannon tem 70 anos e foi um dos autores intelectuais da campanha de Trump à presidência dos EUA em 2016. Ele também teria aconselhado Jair Bolsonaro e o filho Eduardo a contestar o resultado das eleições no Brasil. Leia mais.

* Governo federal vai pagar dois salários a trabalhadores do RS. O governo Lula anunciou um programa para pagar duas parcelas de salário mínimo a 434 mil trabalhadores formais de cidades atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A iniciativa engloba trabalhadores em regime CLT, trabalhadores domésticos, estagiários registrados e pescadores artesanais. As parcelas de R$ 1.412 serão pagas em julho e agosto e, em contrapartida, as empresas têm de se comprometer a não demitir os funcionários por quatro meses. O programa veio depois que o governador do estado, Eduardo Leite, foi a Brasília em busca de ajuda para a criação de um programa de emprego e renda. Segundo ele, o Rio Grande do Sul pode ter uma queda de arrecadação de até R$ 10 bilhões. Leia mais.

* STF decide não julgar caso de uso de banheiros por pessoas trans. Após nove anos com o caso suspenso, a Corte entendeu que o caso não aborda tema constitucional e que, por isso, não cabe julgamento pelo Supremo. A ação recusada foi movida por Amanda dos Santos Fialho, uma mulher trans que foi impedida de usar o banheiro feminino em um shopping de Florianópolis. Ela foi seguida por seguranças, tentou usar banheiros de lojas, mas não conseguiu e acabou fazendo suas necessidades na própria roupa. Amanda ganhou na Justiça uma ação de indenização de R$ 15 mil contra o shopping, mas foi derrotada em segunda instância e o caso foi para o Supremo, onde começou a ser analisado em 2015. Entenda.

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