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Macron dissolve parlamento e convoca eleições após derrota na UE

Imagem: Ludovic Marin/AFP

Carolina Juliano

10/06/2024 05h55

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* Macron dissolve governo francês após avanço da extrema direita na UE. O presidente francês decidiu dissolver o governo e convocar eleições antecipadas para eleger um novo parlamento após a extrema direita, liderada por Marine Le Pen, obter 32,4% dos votos na eleição dos novos deputados europeus, contra apenas 15,2% do movimento Renaissance, liderado por ele. Emmanuel Macron admitiu a derrota dos partidos pró-europeus nas Legislativas do bloco e justificou a dissolução do governo francês dizendo que não pode "fazer como se não tivesse ocorrido nada". As eleições foram marcadas para os dias 30 de junho e 7 de julho. Le Pen não poupou o adversário e disse que "o povo francês mandou uma mensagem clara ao poder macronista, que está se desintegrando". Leia mais.

* Onda da extrema direita domina eleições ao parlamento europeu. A Europa deu uma guinada histórica à extrema direita nas eleições legislativas para eleger o novo parlamento do bloco. As projeções divulgadas na noite de ontem mostraram um avanço de partidos ultraconservadores, populistas, xenófobos e de extrema direita, principalmente na Alemanha, Holanda, Áustria, Itália e França. De acordo com o colunista do UOL Jamil Chade, a direita liderada pelo Partido Popular Europeu pode terminar o pleito com 189 assentos no Parlamento e ainda manter a posição de maior força política, mas a extrema direita pode somar pelo menos 135 assentos, uma presença inédita desde a criação do Legislativo. A esquerda, dos Socialistas e Democratas, deve ficar com 135. Pela primeira vez existem vozes contrárias ao projeto europeu de integração com um espaço suficiente para influenciar no futuro da agenda do bloco. Leia a análise completa.

* Ministro deixa gabinete de guerra de Israel e pede eleições. Benny Gantz renunciou ao cargo com críticas a Benjamin Netanyahu, dizendo que o primeiro-ministro está impedindo Israel "de avançar em direção a uma verdadeira vitória". Gantz fez um apelo para que Netanyahu marque uma data para as eleições e "não deixe que a nação se desfaça", e pediu perdão às famílias dos reféns que estão em poder do Hamas. Disse ainda que ele apoia o plano apresentado por Joe Biden e que exige do primeiro-ministro "a coragem necessária para apoiá-lo e promovê-lo". Netanyahu criticou a saída de Gantz e alertou que essa não era a hora de abandonar a batalha. Leia mais.

* Israel mantém ataques em Gaza após operação que resgatou reféns. Um dia depois de matar mais de 200 palestinos durante uma operação de resgate de reféns, tanques israelenses avançaram para Rafah e seguiram com ataques aéreos e bombardeios, de acordo com médicos locais. O Ministério da Saúde de Gaza disse que 274 palestinos foram mortos no sábado e 698 ficaram feridos quando comandos das forças especiais israelenses invadiram o povoado campo de Al-Nuseirat para resgatar quatro reféns mantidos desde outubro pelo Hamas. O escritório de mídia do governo de Gaza informou que 64 mortos eram crianças e 57 mulheres. Militares de Israel disseram que sabiam de "menos de 100" palestinos mortos, embora não soubessem quantos deles eram combatentes ou civis.

* Postos se preparam para aumento no preço da gasolina. O grupo Ipiranga enviou à sua rede um comunicado de aumento de preços a partir de amanhã puxando um movimento que já atinge outras redes. A alta defendida pelos postos é atribuída à medida provisória que compensa a desoneração da folha de pagamento para 17 setores e pequenos municípios. A medida do governo federal restringiu o uso de créditos tributários de PIS/Cofins, definindo que as empresas não podem mais usar esses créditos para abater o pagamento de outros tributos. O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás diz que a medida pode provocar um aumento de 4% a 7% na gasolina e de 1% a 4% no diesel. Entenda.

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