Telefónica corta dividendo para acelerar redução de dívida, foca em expansão orgânica no Brasil
MADRI (Reuters) - O grupo espanhol de telecomunicações Telefónica, que está sob pressão para reduzir dívida depois que a venda de operadora no Reino Unido foi bloqueada por reguladores, anunciou nesta quinta-feira corte de dividendos para este ano e 2017.
A companhia também anunciou que não vai listar a operadora britânica O2 UK em 2016 e que vai apenas seguir com o plano de IPO em 2017 se as condições do mercado forem adequadas, o que reduz suas opções para cortar dívida de 50 bilhões de euros.
A Telefónica, que afirmou ainda que está focada em crescimento orgânico no Brasil, anunciou que vai cortar o dividendo para 0,55 euro por ação em 2016 e 0,40 euro por ação em 2017. A empresa tinha informado anteriormente que manteria os planos de pagar dividendo de 0,75 euro por papel este ano.
O dividendo de 2016 será pago por meio de uma combinação de ações e dinheiro, como ocorreu em ocasiões anteriores, e em 2017 a remuneração será toda em dinheiro.
A empresa afirmou que a redução no dividendo servirá para acelerar planos de redução de dívida, que caiu de 52,6 bilhões de euros no final de junho para 50 bilhões ao fim de setembro.
A Telefónica divulgou receita de 13,08 bilhões de euros para o terceiro trimestre ante expectativa de analistas de 13,07 bilhões, segundo pesquisa da Reuters. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 4,2 bilhões de euros, acima dos 4,07 bilhões previstos em média por analistas.
(Por Andres Gonzalez e Adrian Croft)
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