Amiga de presidente da Coreia do Sul se desculpa por escândalo de tráfico de influência
SEUL (Reuters) - A amiga da presidente impedida da Coreia do Sul, Park Geun-hye, que está no cerne de um escândalo de corrupção que engoliu a gestão da presidente, pediu desculpas nesta segunda-feira quando foi interrogada por um comitê parlamentar especial, disse um membro da oposição.
Choi Soon-sil, que Park diz ter procurado em momentos difíceis, negou as principais acusações que lhe fizeram, como conspirar com a presidente para pressionar grandes empresas para que dessem dinheiro para fundações que ela controlava, relatou o parlamentar.
"Peço desculpas ao povo do país", disse Choi, segundo o parlamentar do opositor Partido Democrático, Sohn Hye-won, que visitou Choi no Centro de Detenção de Seul e mais tarde reproduziu o que ela havia dito durante uma audiência do comitê.
Choi e ex-funcionários do governo estão sendo julgados por abuso de poder e fraude, e devido a outras acusações também estão sendo investigados por um procurador especial que analisa o papel de Park no escândalo.
A visita aconteceu depois de Choi ignorar várias convocações para comparecer a audiências no Parlamento.
Os procuradores que indiciaram Choi no mês passado disseram que Park se uniu a ela e com ex-assessores para induzir grandes conglomerados a oferecerem o equivalente a 64 milhões de dólares a fundações criadas para sustentar suas iniciativas políticas.
Park negou qualquer irregularidade, mas pediu desculpas pelo descuido de seus laços com Choi.
A abertura o processo de impeachment de Park, decidido no dia 9 de dezembro, está sendo analisado pela Corte Constitucional, que tem até 180 dias para tomar uma decisão.
Park é imune a um processo enquanto permanecer no cargo, embora seus poderes tenham sido suspensos.
(Por Jack Kim e Ju-min Park)
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