Dono de equipe da F1 não vê razão para sua extradição do Reino Unido para Índia
Por Alan Baldwin
SILVERSTONE, Inglaterra (Reuters) - Vijay Mallya, o ex-bilionário que é um dos donos da equipe de Fórmula 1 Force India, disse nesta quarta-feira que as autoridades indianas não tinham razão para extraditá-lo do Reino Unido, e que ele não partiria.
A Índia quer que Mallya passe por julgamento depois de o magnata dos setores de bebida e aviação ter sido acusado de conspiração e fraude por causa de um empréstimo para a sua já fechada Kingfisher Airlines. A Índia afirmou neste mês que havia pedido ao Reino Unido para extraditá-lo.
Mallya, que tem base em Londres e uma casa de campo comprada do pai do tricampeão da F1 Lewis Hamilton, se mudou para o Reino Unido em março passado depois que bancos entraram com um processo para recuperar uma dívida de cerca de 1,4 bilhão de dólares da, segundo autoridades indianas, Kingfisher.
Ele rejeitou as acusações contra ele, dizendo no mês passado que “nenhuma rupia foi usada indevidamente”.
"Os bancos do governo estão tentando me responsabilizar pessoalmente pelo fracasso da maior companhia aérea indiana e para pagar as dívidas deles”, afirmou Mallya à Reuters no lançamento do carro da sua equipe para a temporada de 2017.
"Eu também tenho uma reclamação contra eles. Isso está no sistema judiciário agora.”
"A recuperação de empréstimos é um tema puramente civil. A agência central de investigação, por ordem do governo, converteu isso num assunto criminal. E então as acusações de fraude bancária e lavagem de dinheiro apareceram.”
"Eu vou e estou contestando tudo isso, legalmente. Eu acredito firmemente que eles não têm absolutamente nenhum caso contra mim.”
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