Trump diz que ex-conselheiro de segurança nacional acerta ao pedir imunidade
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoiou nesta sexta-feira a decisão de seu ex-conselheiro de segurança nacional de pedir imunidade contra processos em troca de seu testemunho em investigações do Congresso sobre possíveis laços entre a campanha de Trump e a Rússia.
O general aposentado Michael Flynn quer se proteger de um "processo injusto" se testemunhar diante dos comitês de inteligência do Senado e da Câmara dos Deputados, disse seu advogado, Robert Kelner, na quinta-feira.
"Mike Flynn deveria pedir imunidade, já que isto é uma caça às bruxas (desculpa pela grande derrota eleitoral), da mídia e dos democratas, de proporções históricas!", tuitou o presidente.
O senador Angus King, membro do Comitê de Inteligência do Senado, disse ser cedo demais para debater imunidade para Flynn.
O testemunho de Flynn pode ajudar a esclarecer as conversas que ele teve com o embaixador russo nos EUA, Sergey Kislyak, no ano passado, quando era conselheiro de segurança nacional da campanha presidencial de Trump.
Flynn foi obrigado a renunciar ao cargo de conselheiro nacional de segurança, que também exerceu no governo Trump, em fevereiro, por não revelar conversas que teve com Kislyak sobre as sanções de Washington contra Moscou e por não informar devidamente o vice-presidente, Mike Pence, sobre estas, que ocorreram antes de Trump tomar posse.
Comitês do Congresso e o FBI também estão investigando as alegações de interferência russa na campanha eleitoral de 2016.
A Rússia nega as acusações de que invadiu emails de grupos democratas e que divulgou informações para influenciar a eleição a favor de Trump.
O republicano Trump minimizou as insinuações de ligação com Moscou, que atribuiu à amargura dos democratas por terem perdido a eleição.
Mas o senador King criticou os comentários de Trump.
"Isto não é uma caça às bruxas. É um esforço para chegar à verdade de algumas questões muito sérias", afirmou King, um independente, à rede CNN.
"Não há absolutamente nenhuma dúvida de que os russos estiveram por trás de um esforço para interferir em nossas eleições", afirmou. "Continuar a negá-lo se choca com toda a realidade".
(Por Susan Heavey e Doina Chiacu)
((Tradução Redação São Paulo, +5511 56447719))
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