Agentes fizeram o possível para salvar crianças, diz autoridade dos EUA
WASHINGTON (Reuters) - Agentes da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP, na sigla em inglês) fizeram todo o possível para conseguir ajuda médica para duas crianças que morreram sob sua custódia, disse o chefe da agência, Kevin McAleenan, neste domingo.
McAleenan disse à "This Week", da ABC, que se passou uma década desde que uma criança morreu sob custódia da agência e que a perda de duas crianças guatemaltecas em três semanas foi "absolutamente devastadora".
Felipe Gomez Alonzo, de 8 anos, foi o segundo filho guatemalteco a morrer neste mês enquanto era detido pelas autoridades norte-americanas, provocando indignação dos defensores da imigração.
A morte do menino ocorreu após a morte no início de dezembro de Jakelin Caal, de 7 anos, também da Guatemala. Ela morreu depois de ser detida junto com seu pai por agentes de fronteira dos Estados Unidos em uma parte remota do Novo México.
"Nossos agentes fizeram tudo o que puderam, assim que essas crianças manifestaram sintomas de doença, para salvar suas vidas", disse McAleenan.
Após a segunda morte, a CBP disse que vai realizar exames médicos secundários em todas as crianças sob sua custódia, com foco em menores de 10 anos.
(Por Doina Chiacu)
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