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Colisão entre dois helicópteros mata 13 soldados franceses no Mali

Foto tirada em julho de 2019 mostra um helicóptero militar e soldados franceses se preparando para uma operação em Ndaki, no Mali - Benoit Tessier/Reuters
Foto tirada em julho de 2019 mostra um helicóptero militar e soldados franceses se preparando para uma operação em Ndaki, no Mali Imagem: Benoit Tessier/Reuters

26/11/2019 08h30

Treze soldados franceses que combatiam jihadistas no Mali morreram em um acidente entre dois helicópteros, informou a Presidência da França nesta terça-feira, no incidente com a maior perda de tropas francesas em combate na região desde que o país iniciou uma intervenção em 2013.

A força francesa Barkhane, com 4.500 homens, enfrenta insurgências islâmicas na região do Sahel, onde a violência de militantes ligados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico em uma região esparsamente povoada se proliferou nos últimos anos.

"O presidente anuncia com profunda tristeza a morte de 13 tropas francesas no Mali na noite de 25 de novembro, em um acidente entre dois helicópteros, durante uma missão de combate contra jihadistas", disse o gabinete da Presidência em nota.

As circunstâncias do acidente não ficaram claras de imediato.

A ministra francesa das Forças Armadas, Florence Parly, disse que o incidente ocorreu quando os helicópteros estavam no ar.

O Ministério da Defesa disse que os helicópteros envolvidos eram um Tiger e um Cougar e que a operação ocorreu no centro do Mali.

"Estes estavam apoiando comandos da força Barkhane que estavam combatendo terroristas armados", disse o ministério em um comunicado.

A França, ex-potência colonial da região, interveio no Mali seis anos atrás para expulsar militantes islâmicos que haviam ocupado o norte e ainda usam parcelas do país como plataformas de lançamento de ataques na região predominantemente desértica.

Desde então, Paris mantém tropas na região como parte das operações de contraterrorismo Barkhane, e potências ocidentais vêm proporcionando financiamento a uma força regional composta por soldados do Mali, Níger, Burkina Faso, Chade e Mauritânia.