Comitê independente da OMS apoia revisão de resposta à pandemia e sugere reformas
O órgão de supervisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) informou hoje que a instituição "demonstrou liderança" na resposta à pandemia e que seu desempenho deve ser avaliado, mas "não durante o ápice" da situação, o que pode ser prejudicial.
O comitê independente, em seu primeiro relatório que abrange o período de janeiro a abril, sugeriu reformas na OMS, incluindo a introdução de um "nível ampliado de alertas" antes de declarar uma emergência internacional, a fim de chamar a atenção inicial dos Estados.
O painel também sugeriu que os 194 Estados-membros da OMS revisassem a proporção e a capacidade de ampliação do programa de emergências da organização, dizendo que o orçamento anual de menos de 300 milhões de dólares era "muito modesto".
"Um entendimento imperfeito e em evolução não é incomum durante a fase inicial do aparecimento de uma nova doença. Muitas incertezas ainda permanecem sobre a Covid-19", afirmou o comitê. O painel alertou que "a crescente politização da resposta à pandemia" está impedindo a derrota do vírus, acrescentando que "a OMS não pode ter sucesso sem o apoio político global unificado".
Revelando detalhes do segundo apelo de financiamento da OMS, o comitê afirmou que a instituição precisaria de cerca de 1,7 bilhão de dólares até o final do ano, deixando-a com uma "lacuna de financiamento" de 1,3 bilhão de dólares.
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