Protestos são planejados após vídeo mostrar detenção fatal de homem negro no norte de Nova York
Protestos foram planejados hoje após a divulgação de um vídeo que mostra a prisão de um homem negro que morreu asfixiado em março depois que a polícia do norte do estado norte-americano de Nova York colocou um capuz em sua cabeça quando ele estava ajoelhado no chão, algemado e nu.
Ontem, a família do falecido, Daniel Prude, pediu a prisão dos policiais envolvidos na morte, que ocorreu sete dias depois do incidente.
O legista do condado de Monroe determinou a morte de Prude como homicídio causado por "complicações de asfixia por ocasião da sujeição física", de acordo com um relatório de autópsia, noticiou o jornal New York Times.
A morte de Prude aconteceu no dia 30 de março, dois meses antes de a morte de George Floyd pelas mãos da polícia de Mineápolis desencadear protestos internacionais contra a brutalidade policial e a injustiça racial nos Estados Unidos.
Ativistas, que planejaram protestos em Rochester e na Times Square da cidade de Nova York hoje, pediram que os agentes que detiveram Prude sejam presos e acusados por sua morte.
Após a divulgação do vídeo, ontem, protestos irromperam no centro de Rochester, cidade próxima do Lago Ontário situada cerca de 480 quilômetros ao norte da cidade de Nova York. A polícia usou spray de pimenta contra os manifestantes e prendeu nove pessoas, noticiou o Democrat and Chronicle.
No vídeo, é possível ouvir Prude gritando "tirem isso... do meu rosto!" e "Vocês estão tentando me matar". Depois ele começa a chorar e sua voz se torna abafada. Também se ouve os policiais dizerem "Acalme-se" e "Pare de cuspir".
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