Taiwan aciona caças após sobrevoo de 18 aviões chineses durante visita norte-americana
Taiwan acionou caças hoje depois que 18 aeronaves chinesas sobrevoaram a ilha, cruzando a instável linha média do Estreito de Taiwan, em reação à visita de uma autoridade de alto escalão dos Estados Unidos para conversas em Taipé.
A China já havia anunciado exercícios de combate e criticado o que classificou como um conluio entre a ilha, que reivindica como parte de seu território, e os EUA.
O subsecretário de Assuntos Econômicos norte-americano, Keith Krach, chegou a Taipé ontem para uma visita de três dias. Ele é o funcionário mais graduado do Departamento de Estado a visitar Taiwan em quatro décadas, ao que a China prometeu dar a "resposta necessária".
A China vem acompanhando cada vez mais alarmada o estreitamento da relação entre Taipé e Washington, e intensificou exercícios militares perto da ilha, o que incluiu dois dias de manobras aéreas e marítimas de larga escala nesta semana.
Taiwan disse que 18 aviões chineses se envolveram hoje, muito mais do que em aparições anteriores do tipo.
O governo local mostrou um mapa da rota de voo dos aviões chineses na linha média do Estreito de Taiwan, que aeronaves de combate dos dois lados normalmente evitam atravessar.
O jornal taiwanês Liberty Times disse que caças de Taiwan foram acionados 17 vezes ao longo de quatro horas, alertando a Força Aérea chinesa a manter distância.
O jornal também mostrou uma foto de mísseis sendo instalados em um caça F-16 na base aérea de Hualien, no litoral leste de Taiwan.
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