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Manifestantes 'antilockdown' protestam enquanto Londres entra em 2º mais alto nível de alerta contra Covid-19

17.out.2020 - Manifestantes protestam contra o uso obrigatório de máscaras e contra o lockdown em Londres, no Reino Unido - EFE/EPA/NEIL HALL
17.out.2020 - Manifestantes protestam contra o uso obrigatório de máscaras e contra o lockdown em Londres, no Reino Unido Imagem: EFE/EPA/NEIL HALL

Natalie Thomas e Will Russell

Em Londres

17/10/2020 15h59

Manifestantes contrários a medidas de lockdown se reuniram no centro de Londres neste sábado, horas depois que a capital britânica passou para o segundo mais alto nível de alerta contra a Covid-19.

À medida que uma segunda onda de infecções ganha velocidade, o governo do primeiro-ministro Boris Johnson intensificou as restrições locais em partes da Inglaterra onde os casos estão aumentando —na esperança de proteger a economia e permitir que as regiões menos afetadas permaneçam abertas.

A partir da meia-noite, Londres foi movida para o "nível 2" ou "alto risco". Isso proíbe pessoas de encontrar alguém fora de sua casa ou "bolhas de apoio" —incluindo amigos ou parentes que ajudam a cuidar de crianças— em qualquer ambiente interno.

As regras também proíbem mais de seis pessoas de se encontrar ao ar livre, embora a polícia tenha optado por não aplicá-las enquanto vários milhares de ativistas antilockdown marchavam pela Oxford Street, uma das ruas comerciais mais movimentadas do mundo em tempos normais.

Os manifestantes consideram as restrições contra a Covid-19 desnecessárias e uma violação de seus direitos humanos. Alguns se opõem ao uso de máscaras e à vacinação.

Alguns carregavam cartazes dizendo: "MEU CORPO, MINHA ESCOLHA, NÃO ÀS MÁSCARAS OBRIGATÓRIAS".

"Há muitas coisas que podem matá-lo, você sabe, pode acontecer qualquer dia", disse o manifestante Aragorn Kyley, 17 anos. "É sobre viver, não apenas sobreviver. Queremos ser capazes de desfrutar de nossas vidas, não apenas ficar presos em casa."

Neste sábado, 57% da população do Reino Unido viviam sob restrições mais rígidas contra a Covid-19.