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Californiana admite fraude para receber R$ 2,5 milhões em auxílio durante a pandemia

Cara Marie Kirk-Connell admitiu ter comprado identidades roubadas e assistido a vídeos no YouTube sobre como fazer pedidos fraudulentas de auxílio - Matt Rourke/AP
Cara Marie Kirk-Connell admitiu ter comprado identidades roubadas e assistido a vídeos no YouTube sobre como fazer pedidos fraudulentas de auxílio Imagem: Matt Rourke/AP

Dan Whitcomb

16/12/2020 20h33

Uma mulher do sul da Califórnia que, segundo promotores, obteve mais de US$ 500 mil (mais de R$ 2,5 milhões) em benefícios pagos devido à pandemia de covid-19 usando números de Seguro Social e outras informações pessoais roubados, se declarou culpada, nesta quarta-feira, de uma acusação criminal federal.

Cara Marie Kirk-Connell, de 32 anos, admitiu em um acordo de confissão ter comprado identidades roubadas e assistido a vídeos no YouTube sobre como fazer pedidos fraudulentas de auxílio, disseram os promotores.

Kirk-Connell se declarou culpada no Tribunal Distrital de Los Angeles pela acusação de uso de dispositivo de acesso não autorizado.

A mulher do condado de Riverside pode pegar no máximo 10 anos de prisão quando for sentenciada em abril, embora as diretrizes de condenação federal normalmente exijam menos tempo atrás das grades.

Como parte do acordo judicial com os promotores, Kirk-Connell reconheceu ter conseguido cartões de débito no valor de mais de 500 mil dólares do Departamento de Desenvolvimento de Emprego da Califórnia usando informações pessoais roubadas.

Os benefícios são destinados à distribuição de recursos sob a lei de ajuda e segurança econômica relacionada ao coronavírus, aprovada pelo Congresso norte-americano em março.

Essa legislação expandiu os benefícios de desemprego para proprietários de empresas, trabalhadores autônomos e contratados independentes, que perderam empregos ou renda durante a pandemia de covid-19.