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Reino Unido deve permitir mistura de duas vacinas para a covid-19 em raras exceções

9.dez.2020 - Margaret Keenan, 91, foi a primeira pessoa a receber a vacina da Pfizer/BioNTech no Reino Unido - Jonny Weeks/Pool/AFP
9.dez.2020 - Margaret Keenan, 91, foi a primeira pessoa a receber a vacina da Pfizer/BioNTech no Reino Unido Imagem: Jonny Weeks/Pool/AFP

Andrew MacAskill

02/01/2021 16h08

LONDRES (Reuters) - O Reino Unido permitirá, em raras ocasiões, que seus cidadãos recebam doses de diferentes vacinas contra a covid-19, apesar da falta de evidências de que há extensão da imunidade oferecida com a mistura dos medicamentos.

O governo britânico disse que as pessoas poderiam receber uma mistura de duas vacinas, por exemplo, se a dose da vacina tomada inicialmente acabasse, de acordo com as diretrizes publicadas na véspera de Ano Novo.

"Se a mesma vacina não estiver disponível, ou se o primeiro produto recebido for desconhecido, é razoável oferecer uma dose do produto disponível localmente para completar o programa", afirmou.

Mary Ramsay, chefe de imunizações da Public Health England, disse que esse cenário ocorreria muito raramente e que o governo não recomendava a mistura de vacinas.

"Todo esforço deve ser feito para dar a eles a mesma vacina, mas quando isso não for possível, é melhor dar uma segunda dose de outra vacina do que não dar", afirmou.

A covid-19 matou mais de 74.000 pessoas no Reino Unido, o segundo país com mais vítimas fatais da Europa.

Diante do aumento do número de casos, o governo reativou nesta semana os hospitais de emergência construídos no início da pandemia.

O Reino Unido foi o primeiro país a aprovar o uso emergencial das vacinas Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Universidade de Oxford.