Reino Unido deve permitir mistura de duas vacinas para a covid-19 em raras exceções
LONDRES (Reuters) - O Reino Unido permitirá, em raras ocasiões, que seus cidadãos recebam doses de diferentes vacinas contra a covid-19, apesar da falta de evidências de que há extensão da imunidade oferecida com a mistura dos medicamentos.
O governo britânico disse que as pessoas poderiam receber uma mistura de duas vacinas, por exemplo, se a dose da vacina tomada inicialmente acabasse, de acordo com as diretrizes publicadas na véspera de Ano Novo.
"Se a mesma vacina não estiver disponível, ou se o primeiro produto recebido for desconhecido, é razoável oferecer uma dose do produto disponível localmente para completar o programa", afirmou.
Mary Ramsay, chefe de imunizações da Public Health England, disse que esse cenário ocorreria muito raramente e que o governo não recomendava a mistura de vacinas.
"Todo esforço deve ser feito para dar a eles a mesma vacina, mas quando isso não for possível, é melhor dar uma segunda dose de outra vacina do que não dar", afirmou.
A covid-19 matou mais de 74.000 pessoas no Reino Unido, o segundo país com mais vítimas fatais da Europa.
Diante do aumento do número de casos, o governo reativou nesta semana os hospitais de emergência construídos no início da pandemia.
O Reino Unido foi o primeiro país a aprovar o uso emergencial das vacinas Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Universidade de Oxford.
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