Macron diz que França vai fortalecer legislação sobre incesto
PARIS (Reuters) - A França vai endurecer suas leis contra o incesto, disse o presidente Emmanuel Macron em uma série de tuítes neste sábado, depois que a publicação de um livro acusando um importante comentarista político francês de abusar de seu enteado gerou indignação em todo o país.
Macron afirmou em sua conta no Twitter que a França precisa adaptar suas leis para melhor proteger as crianças da violência sexual e pediu ao ministro da Justiça para liderar uma consulta com o objetivo de fazer propostas legislativas rapidamente.
"Iremos atrás dos agressores", disse Macron.
Macron disse que a França já aumentou o prazo de prescrição sobre o incesto para 30 anos, contados a partir da maioridade legal da vítima, e reforçou o controle sobre as pessoas que trabalham com crianças, mas disse que muito mais precisa ser feito.
Segundo o presidente, como parte dos exames médicos de rotina para crianças, a França vai introduzir sessões sobre incesto nas escolas primárias e secundárias, a fim de dar às crianças a oportunidade de falar sobre o assunto.
Nas últimas semanas, centenas de pessoas foram às redes sociais para contar suas histórias de incesto após a publicação do livro acusando o professor francês e especialista constitucional Olivier Duhamel de abusar de seu enteado.
(Reportagem de Geert De Clercq e John Irish)
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