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Vacinas da Moderna sofrem atrasos na Europa e outros locais e agravam escassez

Vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris recebe segunda dose da vacina contra a covid-19 da Moderna - Leah Millis/Reuters
Vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris recebe segunda dose da vacina contra a covid-19 da Moderna Imagem: Leah Millis/Reuters

Emilio Parodi

29/01/2021 17h33

A escassez de vacinas contra covid-19 da farmacêutica norte-americana Moderna se espalhou pela Europa, e a Itália fez coro com a França e a Suíça ao anunciar que as remessas da empresa para fevereiro ficarão aquém das expectativas.

A Moderna disse à Reuters que revisou sua diretriz de entregas de curto prazo para a Europa e outros locais que não os Estados Unidos com base na "trajetória ascendente" de seu fornecedor de substâncias para medicamentos, que é a fabricante suíça de medicamentos Lonza. A empresa disse que, em circunstâncias normais, os preparativos do lançamento industrial de uma vacina podem levar de três a quatro anos.

Agora a Itália acredita que a Moderna entregará 20% a menos de doses de vacina do que foi prometido para a semana iniciada em 7 de fevereiro, disse seu comissário especial de combate à covid-19 nesta sexta-feira, um dia depois de as vizinhas França e Suíça anunciarem reduções semelhantes.

Atualmente, países europeus estão lidando com atrasos amplos de vacinas, ao menos temporariamente. Todos os fabricantes ocidentais com vacinas aprovadas, como Moderna, Pfizer e sua parceira alemã BioNtech e AstraZeneca, estão atrasados em relação às suas metas de entrega iniciais.

A AstraZeneca e a União Europeia estão envolvidas em uma disputa a respeito de remessas, e a Pfizer disse que precisa reduzir a produção em uma fábrica belga para poder aumentá-la no longo prazo.