Cúpula garante U$ 2,4 bi para vacinas contra covid-19 para países pobres
Dezenas de países prometeram hoje quase US$ 2,4 bilhões para o Covax, esquema de compartilhamento de vacinas contra covid-19, para ampliar a disponibilidade das vacinas a pessoas de nações mais pobres que até agora não tem dado conta da demanda.
Os anúncios, que vão dos US$ 2.500 dólares da ilha-nação Maurício aos milhões de dólares e doses de nações maiores e mais ricas, vieram durante uma cúpula por vídeo presidida pelo Japão e a aliança de vacinas Gavi, que comanda o Covax juntamente com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
"Demos um grande passo rumo a 'um mundo protegido'", disse José Manuel Barroso, presidente da Gavi, acrescentando que os novos fundos elevam o financiamento total do Covax a 9,6 bilhões de dólares.
O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, cujo governo prometeu US$ 800 milhões, classificou o resultado como "um passo extremamente significativo e expressivo" rumo a um acesso igualitário a vacinas.
O Covax, que já distribuiu 77 milhões de doses a 127 países, almeja acelerar o acesso para 1,8 bilhão de doses de vacinas, cobrindo quase 30% da população de nações mais pobres.
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, descreveu a iniciativa como algo que coloca o Covax "em pé de guerra para financiar a luta".
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reiterou preocupações com o fato de que nações ocidentais já vacinaram porcentagens altas de sua população enquanto profissionais de saúde de lugares como a África continuam desprotegidos.
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