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Queiroga diz que maioria das vacinas para 2º semestre tem 'eficácia muito ampla'

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou em audiência pública a uma comissão do Senado que a grande maioria das vacinas que o país terá à disposição no segundo semestre tem "eficácia muito ampla" - Jefferson Rudy/Agência Senado
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou em audiência pública a uma comissão do Senado que a grande maioria das vacinas que o país terá à disposição no segundo semestre tem "eficácia muito ampla" Imagem: Jefferson Rudy/Agência Senado

Ricardo Brito

21/06/2021 11h44Atualizada em 21/06/2021 11h44

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira em audiência pública a uma comissão do Senado que a grande maioria das vacinas que o país terá à disposição no segundo semestre tem "eficácia muito ampla", e citou como exemplo o imunizante da Pfizer.

"Agora para o segundo semestre —sem entrar aqui em questão de mérito, de comparação em vacina, até porque não existe estudo, cabeça a cabeça, comparando vacina com vacina, e nós temos a responsabilidade de não suscitar insegurança na população brasileira—, quanto às vacinas do nosso Programa Nacional de Imunizações, a grande maioria dessas vacinas são vacinas de eficácia muito ampla, como é o caso da vacina Pfizer", afirmou.

O comentário do ministro ocorreu após Queiroga ter sido questionado sobre alguma eventual restrição do ministério em relação ao uso da CoronaVac, a vacina que teve menor eficácia nos estudos clínicos entre aquelas aplicadas no Brasil contra a Covid-19.

"Não há nenhum tipo de mudança do ministério em relação a este imunizante", disse o ministro, que já havia negado rumores de que o governo iria descontinuar a compra da CoronaVac para o programa nacional de imunização.

Na audiência, Queiroga afirmou que a perspectiva é de se vacinar toda a população brasileira acima de 18 anos até setembro.

O ministro disse que, nos próximos três meses, a perspectiva é ter 160 milhões de doses. Segundo ele, haverá 40 milhões de doses disponíveis em julho e 60 milhões em cada um dos meses de agosto e setembro.

"À medida que essa campanha de vacinação avança em todas as faixas etárias, a expectativa é que a redução de óbitos realmente aconteça e que diminua a propagação comunitária desse vírus, de tal maneira que consigamos conter o caráter pandêmico da doença", afirmou.