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Casa Branca vai dobrar testes de covid-19 para escolas

A onda gigantesca de infecções pela variante ômicron interrompeu os planos de estudantes e professores de volta às aulas - iStock
A onda gigantesca de infecções pela variante ômicron interrompeu os planos de estudantes e professores de volta às aulas Imagem: iStock

Nandita Bose

12/01/2022 11h35Atualizada em 12/01/2022 12h07

O governo do presidente norte-americano Joe Biden anunciou nesta quarta-feira um novo conjunto de medidas para manter as instituições de ensino abertas, incluindo dobrar a capacidade de testagem para Covid-19 em escolas, com mais 10 milhões de testes, conforme a variante Ômicron se espalha rapidamente pelos Estados Unidos.

Os EUA reportaram 1,35 milhão de novas infecções pelo coronavírus na segunda-feira, o maior total diário para qualquer país do mundo. Estima-se que a Ômicron represente 98,3% do total de novos casos circulando no país, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).

A onda gigantesca de infecções interrompeu os planos de estudantes e professores de volta às aulas e os planos de volta aos locais de trabalho para muitos funcionários.

Em resposta, o número de testes de Covid-19 disponíveis para as escolas vai aumentar em 10 milhões por mês, disse a Casa Branca em comunicado, acrescentando que isso ajudará as escolas a mais que dobrar o volume de testes em comparação com novembro de 2021.

Metade dos novos testes rápidos gratuitos serão distribuídos a cada mês para ajudar escolas de educação infantil e outras séries a permanecerem abertas, de acordo com o comunicado, enquanto a capacidade de laboratórios estará disponível para apoiar cinco milhões de testes PCR mensais para escolas.

As medidas acontecem enquanto alguns distritos escolares voltam às aulas virtuais para escapar da onda de infecções pela Ômicron. A política sobre como manter as escolas abertas também deve ser uma questão importante nas próximas eleições de meio de mandato e já foi objeto de intenso debate, com os republicanos dizendo que o governo não tem feito o suficiente em relação ao assunto.