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Marinha dos EUA envia navios de guerra a Taiwan antes de visita de Pelosi

Greg Torode e Yimou Lee

02/08/2022 08h42Atualizada em 02/08/2022 15h09

Quatro navios de guerra dos Estados Unidos, incluindo um porta-aviões, foram posicionados em águas a leste de Taiwan, no que a Marinha dos EUA chamou de destacamentos de rotina nesta terça-feira, em meio à irritação chinesa sobre a visita da presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Nancy Pelosi, à ilha.

O porta-aviões USS Ronald Reagan havia transitado pelo Mar do Sul da China e estava atualmente no Mar das Filipinas, ao leste de Taiwan e das Filipinas e ao sul do Japão, disse um oficial da Marinha dos Estados Unidos à Reuters.

O Reagan, baseado no Japão, está operando com um cruzador de mísseis guiados, USS Antietam, e um destróier, USS Higgins.

"Embora eles sejam capazes de responder a qualquer eventualidade, estas são implantações normais e rotineiras", disse o oficial, que falou sob a condição de anonimato.

Ele disse que não comentaria sobre os locais precisos das embarcações. O oficial disse que o navio de assalto anfíbio USS Tripoli também se encontrava na área.

Pelosi chega a Taiwan

Pelosi, uma crítica de longa data da China, chegou hoje a Taipé, capital tawianesa — os Estados Unidos disseram que não se sentiriam intimidados pelos alertas chineses contrários à visita.

Surgiram sinais de atividade militar em ambos os lados do Estreito de Taiwan, antes da visita de Pelosi

Aviões chineses voaram perto da linha mediana que divide a via navegável na manhã de terça-feira e vários navios de guerra chineses permaneceram perto da linha divisória não oficial desde segunda-feira, informou uma fonte à Reuters.

Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores da China não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

A fonte disse que as aeronaves chinesas conduziram repetidamente movimentos táticos de "tocar" brevemente a linha mediana e circular de volta para o outro lado do estreito enquanto as aeronaves taiwanesas estavam em alerta nas proximidades —um movimento que eles descreveram como provocador.