Caso Weinstein rende prêmios Pulitzer de Jornalismo
Os jornais The New York Times e The New Yorker foram os vencedores do prêmio Pulitzer de jornalismo na categoria “serviço público”, anunciado nesta segunda-feira (16), ...
O importante prêmio foi anunciado para Ronan Farrow, colaborador do New Yorker, e para a equipe do Times liderada por Jodi Kantor e Megan Twohey. Os artigos levaram à queda de Weinstein e provocaram uma avalanche de acusações contra outros homens poderosos do mundo do entretenimento e da política.
Desde as primeiras denúncias contra Weinstein, em outubro, mais de cem mulheres acusaram publicamente o produtor de má conduta, indo de assédio sexual a estupro, dando origem ao movimento #MeToo, que viralizou. Weinstein, 66 anos, foi abandonado pela mulher e é investigado pelas polícias de Londres, Los Angeles e Nova York.
Reflexão mundial
Dana Canedy, responsável pela atribuição do Pulitzer, diz que os trabalhos premiados “expuseram predadores sexuais poderosos e milionários, incluindo acusações contra um dos produtores mais influentes de Hollywood, fazendo-os responder por práticas de coerção, brutalidade e silêncio forçado, realizadas durante muitos anos, provocando uma reflexão mundial a respeito do abuso sexual de mulheres”.
Entre outras categorias, The New York Times e o Washington Post dividiram o Pulitzer de cobertura nacional investigando a interferência russa na eleição presidencial americana de 2016. A agência Reuters ficou com o prêmio internacional pela reportagem sobre a guerra contra as drogas do presidente filipino, Rodrigo Duterte. A Reuters também ganhou na categoria fotográfica com a cobertura da crise dos Rohingya.
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