Coronavírus: Espanha retoma parcialmente o trabalho, mas mantém medidas de proteção
Segundo país do mundo com o maior número de casos de coronavírus depois dos Estados Unidos, a Espanha autoriza a partir desta segunda-feira (13) uma retomada parcial do trabalho. Enquanto muitos governos mantêm as medidas rigorosas de confinamento da população, a fim de diminuir a taxa de mortes diárias, Madri permitirá aos espanhóis retomarem, em certa medida, o caminho para as fábricas, canteiros de obras e escritórios.
"Estamos longe da vitória, enquanto tentamos encontrar essa normalidade em nossas vidas", disse o chefe do governo espanhol, Pedro Sanchez, no domingo (12).
A volta parcial ao trabalho é uma tentativa de retomar a economia do país, ainda bastante fragilizada pela Covid-19 e acontece após o fim de duas semanas de paralisação de todas as atividades não essências no país.
Contudo, barreiras sanitárias para evitar um novo aumento do número de contágios serão mantidas, como a distribuição de dez milhões de máscaras para pessoas que farão uso do transporte público. O material está sendo entregue pela polícia espanhola em estações de metrô.
O primeiro contágio do novo coronavírus na Espanha foi confirmado em 31 de janeiro, mas somente em março houve uma multiplicação exponencial de doentes. A comunidade autônoma de Madri, onde se encontra a capital espanhola, é a região mais afetada, seguida pela Catalunha.
Retorno ao trabalho pode demorar em outros países
A volta das atividades profissionais que está em andamento também na China, após o levantamento das medidas de isolamento na região de Wuhan, onde a pandemia começou em dezembro passado, está longe de estar na agenda de muitos outros países.
A Europa continua sendo o continente mais afetado pela pandemia, com mais de 75.011 mortes e 909.673 casos de contaminação.
Na França, o presidente Emmanuel Macron deverá anunciar na noite desta segunda-feira (13) uma extensão do confinamento da população. Neste domingo (12), o país observou uma ligeira diminuição no número de pacientes em terapia intensiva pelo quarto dia consecutivo, bem como no número de mortes em um dia no hospital (310 mortos contra, 345 no dia anterior), para um total de 14.393 casos fatais.
Em todo o mundo, a Covid-19 já matou mais de 112.500 pessoas, desde dezembro de 2019.
Os Estados Unidos continuam sendo o país mais afetado, com pelo menos 22.020 mortes e mais de 555.000 casos confirmados. Porém, o número diário de mortos vem mostrando sinais de queda há vários dias em alguns dos países mais afetados como Itália, França e Estados Unidos.
A Itália teve no domingo o seu dia com menor número de mortes em mais de três semanas. Foram 431 em 24 horas, num total de quase 20.000 mortes no país. Desde 19 de março, o número diário ultrapassou sistematicamente a marca de 500 mortos.
A pandemia também parece estar chegando ao seu pico nos Estados Unidos, onde 1.514 novas mortes foram registradas em 24 horas, um número em declínio pelo segundo dia consecutivo.
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