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'Unida, a Rússia é invencível', diz Putin ao celebrar o 'Dia da Vitória' sobre os nazistas

Vladimir Putin, presidente da Rússia - Evgenia Novozhenina/Reuters
Vladimir Putin, presidente da Rússia Imagem: Evgenia Novozhenina/Reuters

09/05/2020 06h34

A Rússia celebra neste sábado (9) o "Dia da Vitória" sobre a Alemanha nazista no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Os grandes eventos para comemorar o 75° aniversário do fim do conflito foram cancelados, devido à pandemia do coronavírus. O presidente Vladimir Putin fez apenas um breve discurso diante da chama do soldado desconhecido, ao lado do Kremlin, em Moscou, e declarou que "unida, a Rússia é invencível".

A Rússia celebra neste sábado (9) o "Dia da Vitória" sobre a Alemanha nazista no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Os grandes eventos para comemorar o 75° aniversário do fim do conflito foram cancelados, devido à pandemia do coronavírus. O presidente Vladimir Putin fez apenas um breve discurso diante da chama do soldado desconhecido, ao lado do Kremlin, em Moscou, e declarou que "unida, a Rússia é invencível".

"Sabemos e temos firmemente a fé de sermos invencíveis quando estamos unidos", disse o presidente russo, nesta data considerada "sagrada" para os russos. Putin não fez referência direta à epidemia que o forçou a desistir do grande desfile militar que aconteceria neste sábado na presença de líderes estrangeiros, como o presidente francês, Emmanuel Macron, que cancelou sua visita a Moscou. Mas prometeu, sem mencionar o coronavírus, que o país celebrará de forma apropriada, em uma data posterior, a vitória sobre os nazistas.

Putin prestou homenagem aos aproximadamente 27 milhões de soviéticos mortos na Segunda Guerra Mundial e a seus veteranos. "Eles salvaram a pátria, as vidas das gerações seguintes, libertaram a Europa, defenderam o mundo", disse ele. "Nossos veteranos lutaram pela vida contra a morte, sua solidariedade e determinação sempre serão um modelo para nós", destacou o chefe do Kremlin. "Nos curvamos em memória daqueles que não voltaram da guerra", acrescentou, antes de respeitar um minuto de silêncio.

Parada aérea

Antes desse breve discurso, Putin colocou um joelho no chão diante da chama do soldado desconhecido, nos jardins de Alexandre, situado na lateral do muro do Kremlin. Ele depositou no local um buquê de rosas vermelhas. O presidente russo estava sozinho, mas foi acompanhado à distância por soldados em uniformes de cerimonial.

A única parte da parada militar tradicional de 9 de maio mantida foi a apresentação aérea. Dezenas de aviões de caça, de reconhecimento, de abastecimento e helicópteros sobrevoaram Moscou. Acima da Praça Vermelha, uma esquadrilha da fumaça desenhou as cores da bandeira russa - branco, azul e vermelho - no céu da capital.

Putin passou as últimas semanas de quarentena em sua residência nos arredores de Moscou. Pelo sétimo dia consecutivo, a Rússia registra um aumento do número de novos casos de Covid-19, com mais 10.817 pessoas infectadas e 104 mortos em 24 horas, informou neste sábado o centro de gestão de crise russo. Oficialmente, o país tem 198.676 casos da doença e 1.827 óbitos atribuídos ao coronavírus.

Com informações de agências internacionais