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França vai fechar escolas e creches durante três semanas para tentar conter pandemia

31/03/2021 16h11

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou na noite desta quarta-feira (31) novas medidas para tentar conter a pandemia de Covid-19. Além de estender as restrições atualmente em vigor em parte do país para todo a França metropolitana, o chefe de Estado decidiu fechar as escolas e creches durante três semanas.

Emmanuel Macron explicou durante o discurso televisivo que, apesar dos esforços feitos pela população até agora, o vírus continua avançando no país, o que obrigou o governo a impor novas medidas. A partir da próxima semana o comércio não essencial será fechado em todo o país. Também haverá restrições para deslocamentos além do perímetro de 10 km em volta da residência.

Mas decisão mais importante diz respeito ao funcionamento das escolas e creches. Macron lembrou que a França faz parte dos "raros países" que decidiram manter os estabelecimentos escolares abertos durante boa parte da pandemia. "Nossas crianças precisam continuar aprendendo", disse o presidente francês.

No entanto, diante do avanço do surto, inclusive entre os mais jovens, o chefe de Estado decidiu que as creches e escolas de primeiro e segundo grau serão fechadas durante três semanas, a partir da próxima segunda (5).

Durante a primeira semana, os alunos assistirão aulas à distância. Em seguida, eles estarão oficialmente em férias entre 12 e 26 de abril, pois o governo decidiu antecipar o recesso de primavera (no hemisfério norte), previsto para o final do mês. Já as universidades continuarão funcionando, com apenas um dia de aula presencial por semana.

Macron explicou que os pais que tiverem que ficar em casa para cuidar dos filhos durante esse período vão beneficiar do mesmo sistema de remuneração implementado durante a primeira onda da pandemia, em abril de 2020. Na época, quem não podia trabalhar por essa razão continuava recebendo cerca de 80% do salário.

"Eu sei como os esforços que eu peço são difíceis", disse o presidente. "Vocês sabem que fizemos tudo para tomar essas decisões o mais tarde possível", completou.