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Covid: Agência Europeia de Medicamentos aprova vacina da Pfizer contra subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron

Vacina covid - iStock
Vacina covid Imagem: iStock

12/09/2022 15h49

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou nesta segunda-feira (12) a nova vacina da Pfizer/BioNTech contra as subvariantes da ômicron BA.4 e BA.5. Ela poderá ser utilizada em pessoas a partir dos 12 anos e que tenham recebido ao menos uma dose de um imunizante contra a Covid-19.

A Agência europeia de Medicamentos (EMA) aprovou nesta segunda-feira (12) a nova vacina da Pfizer/BioNTech contra as subvariantes da ômicron BA.4 e BA.5. Ela poderá ser utilizada em pessoas a partir dos 12 anos e que tenham recebido ao menos uma dose de um imunizante contra a Covid-19.

Em comunicado, a EMA classificou o fármaco como "bivalente" e indicou que ele também combate "a cepa original do SARS-CoV-2". Segundo o regulador europeu, a vacina é uma versão nova e "mais eficaz" da Comirnaty, lançada pela Pfizer/BioNTech em 2020.

O novo imunizante deve ser "mais eficaz que a Comirnaty para incitar uma resposta imunitária contra as subvariantes BA.4 e BA.5", menos graves, porém mais transmissíveis, garante a EMA. Em um momento em que teme-se novas ondas da Covid-19 durante o outono e o inverno no Hemisfério Norte, essa aprovação "aumentará o arsenal de vacinas disponíveis para proteger as pessoas contra a doença", reitera o comunicado.

O sinal verde da EMA para o novo fármaco ocorre depois da aprovação, no início deste mês, de duas outras vacinas adaptadas pela Pfizer e sua rival Moderna que miram na cepa original da Covid-19 e da subvariante BA.1 da ômicron. Cabe agora à Comissão Europeia analisar o parecer do regulador e anunciar uma decisão final.

Estratégia da UE

Os Estados-membros da União Europeia (UE) têm a estratégia de utilizar as mesmas vacinas contra o SARS-CoV-2 desde que os imunizantes começaram a ser lançados, no final de 2020. Até o momento, os fármacos originais oferecem uma certa proteção contra a variante ômicron e suas mutações, menos nocivas e mais contagiosas. Mas, temendo uma nova onda da doença neste segundo semestre, as autoridades sanitárias apostam em imunizantes mais eficazes.

"A estratégia da UE consiste em dispor de uma vasta gama de vacinas adaptadas que visam diferentes variantes da Covid-19", explicou a EMA. O objetivo, segundo o regulador, "é que os países disponham de diversas opções para responder às suas necessidades quando elaborarem suas campanhas de vacinação".

A ômicron e suas subvariantes foram dominantes durante todo o ano de 2022, tomando rapidamente o lugar das variantes anteriores Alfa e Delta. A BA.4 e a BA.5 foram as responsáveis pelas ondas mais recentes da Covid-19 na Europa e os Estados Unidos.

Na semana passada, as autoridades sanitárias europeias recomendaram que pessoas idosas e grupos de risco sejam os primeiros a receber as vacinas contra as subvariantes da ômicron. Por outro lado, o regulador ressalta que a versão original da vacina continua sendo eficaz na prevenção de casos graves da doença, hospitalizações e mortes relacionadas à Covid-19.

(Com informações da AFP)