Conheça Alexandre Vecchio, árbitro que representa o Brasil nas provas de tiro com arco em Paris 2024

A magia dos Jogos Olímpicos não reside apenas nas competições emocionantes ou nas cerimônias espetaculares, mas também nas histórias pessoais de seus participantes. Alexandre Vecchio, juiz internacional de tiro com arco, é um desses profissionais cuja trajetória exemplifica dedicação e amor pelo esporte.

 

Luciana Quaresma, de Paris

"É realmente uma emoção muito grande fazer parte dos Jogos Olímpicos, porque é o sonho de todos os atletas daqui. Como atleta, inclusive, sempre a gente olhava como uma coisa muito distante e é muito legal poder ter feito uma carreira, uma série de escolhas que me tiraram da parte de atleta mas que me levaram para a arbitragem", explica.

A história de Vecchio no esporte começou, como muitas, nos campos de treino como um atleta aspirante. Com o tempo, porém, ele percebeu que sua verdadeira vocação estava fora das linhas de competição direta. A transição para a arbitragem não foi apenas uma mudança de trajetória, mas uma expansão de sua paixão pelo tiro com arco.

Essa é sua terceira participação em Jogos Olímpicos, onde Vecchio afirma que encontra satisfação em uma forma única de contribuição para o esporte. "Participar dos Jogos Olímpicos sempre foi um sonho, e estar aqui como diretor de tiro é uma realização desse sonho", diz, com um brilho de orgulho nos olhos.

Gestão das competições

Em Paris, o papel de Vecchio é crítico. Ele não apenas garante que o tempo de competição seja rigorosamente medido, mas também gerencia qualquer intervenção técnica que possa afetar o desempenho dos atletas. "Eu sou responsável por controlar o relógio e garantir que tudo funcione perfeitamente durante as competições", explica. 

Cada sessão de tiro com arco exige precisão absoluta, não apenas dos atletas, mas também dos equipamentos e do evento, um peso que Vecchio carrega com seriedade. Ele não apenas administra os detalhes técnicos dos Jogos Olímpicos, mas também fortalece o espírito olímpico. Sua história é um testemunho da diversidade de papéis que contribuem para o sucesso dos Jogos, destacando que cada função, visível ou não, é fundamental para o espetáculo global que são os Jogos Olímpicos.

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A representação brasileira em Paris

Além de suas responsabilidades técnicas, Vecchio vê sua presença em Paris como uma oportunidade de representar o Brasil em um palco internacional. "É uma honra imensa trazer a bandeira do Brasil para os Jogos, mesmo que de forma não convencional", diz ele. 

Enquanto o arqueiro brasileiro Marcus de Almeida competiu diretamente por medalhas, sendo eliminado nas oitavas de final neste domingo (4), Vecchio contribui com sua expertise técnica, representando a competência e dedicação do Brasil nos bastidores.

Para o árbitro, estar em Paris durante os Jogos Olímpicos é uma experiência única. Vecchio aprecia a cidade não apenas como um local de competição, mas também como um cenário cultural vibrante. "Paris é uma cidade emblemática. Cada Olimpíada tem suas características, e Paris não é exceção", reflete. 

A cidade, famosa por sua história e beleza, oferece um pano de fundo inspirador para o evento, complementando a intensidade das competições.

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