Imprensa francesa elogia atletas brasileiros dos Jogos Paralímpicos

O Brasil participa dos Jogos Paralímpicos de Paris, que começaram nesta quarta-feira (28), com 280 atletas, o que representa a segunda maior delegação no evento, após a China. Além de numerosos, os atletas brasileiros vêm chamando a atenção da imprensa francesa por suas performances, com matérias elogiosas antes mesmo do início das competições.

O site do jornal L'Equipe publica nesta quinta-feira uma longa reportagem sobre a mesatenista Bruna Alexandre. Em título, o principal veículo esportivo da França destaca a "ambiciosa brasileira, que participa das Paralimpíadas logo após as Olimpíadas de Paris 2024".  

O diário traz um longo perfil da atleta gaúcha, que teve o braço direito amputado aos três meses de idade, devido a uma vacina mal aplicada. O jornal fala de seu "sorriso comunicativo", mas também de seu saque poderoso e seu estilo ofensivo. "Ela não é do tipo que espera o erro do adversário", resume o texto, assinado pelo correspondente do veículo no Brasil.

L'Equipe lembra que a brasileira está entre os 200 melhores do mundo na modalidade e que participar dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos é algo muito raro: ela é a segunda atleta a realizar essa proeza, atrás apenas da polonesa Natalia Partyka.

O nadador Gabrielzinho também ganhou a atenção da imprensa francesa. "Aos 22 anos, o brasileiro já é uma estrela da natação paralímpica", elogia a revista do jornal Le Figaro. "Depois de ganhar duas medalhas de ouro e uma de prata nos Jogos de Tóquio, em 2021, ele agora está buscando o triplo em Paris", detalha o texto.

O site francês Eurosport também não poupa elogios ao brasileiro. "Para nadar, Gabrielzinho ondula na água como um golfinho, com movimentos pélvicos", resume o site, que chama o nadador de "rei da ondulação". Além disso, continua o texto, "quando não está dando voltas na piscina em Juiz de Fora, Gabriel dos Santos Araujo está cultivando sua popularidade no Instagram, onde tem mais de 50.000 seguidores".

Gabriel teve focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Essa é sua segunda participação em Jogos Paralímpicos e ele j começou bem, conquistando o primeiro ouro para o Brasil na competição dos 100m costas, categoria S2.

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