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PF deflagra nova fase da operação que investiga Pimentel

25/06/2015 11h05

A Polícia Federal (PF) cumpre mandados de busca e apreensão em Brasília e em Belo Horizonte como parte da segunda etapa da Operação Acrônimo, deflagrada no início da manhã de hoje.

As buscas foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a investigação corre sob sigilo porque envolve suspeitas de irregularidades na campanha do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT).

Estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão: 10 em Brasília, sete em Minas Gerais, sendo seis em Belo Horizonte, e um em São Paulo e outro no Rio.

As buscas acontecem nas empresas Pepper Comunicação, Diálogo, Roller Print, MDM e OPR. A OPR já teve Pimentel em seu quadro societário, segundo um investigador. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) não permitiu buscas nas sede do PT em Minas Gerais, nem na casa ou no gabinete de Pimentel em Brasília.

A PF também havia solicitado buscas no BNDES e Petrobras. O STJ indeferiu os pedidos.

O inquérito apura lavagem de dinheiro e a origem de cerca de R$ 100 mil encontrados em um jatinho no aeroporto de Brasília no ano passado. São investigados desvios de verbas em contratos com o governo federal de 2005.

Há três semanas, a PF prendeu o empresário Benedito Rodrigues Oliveira Neto, o Bene, próximo do governador Pimentel.

No dia 29 de maio, agentes federais cumpriram mandado de busca no apartamento da primeira-dama de Minas, Carolina de Oliveira, em Brasília.