A ausência das defesas civis
Entre os nove municípios nordestinos visitados pelo UOL, nenhum contava com uma Defesa Civil estruturada. Não há um planejamento sobre os previsíveis males causados pela seca –a ação é sempre a mesma: contratação de carros-pipa; geralmente a primeira e, muitas vezes, única solução. Há cidadãos que tentam, com pouca estrutura, ajudar como podem o sertanejo. É o caso de José Carlos Aragão, coordenador da Defesa Civil de Poço Redondo (SE). Lá não existe uma equipe, mas sim um “euquipe”. Ele visita as casas e pergunta o que está faltando, encaminha as demandas, cobra soluções e organiza a distribuição de carros-pipa. Apesar do bom exemplo, as prefeituras da região semiárida ainda parecem longe de manter medidas condizentes com o tamanho do problema da estiagem.