Ao VivoAcompanhe as últimas notícias sobre a morte de Fidel Castro

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O Fidel que conheci, por Ignacio Ramonet

Fidel morreu, mas é imortal. Poucos homens conheceram a glória de entrar vivos na lenda e na história. Fidel é um deles. Pertenceu a essa geração de insurgentes míticos – Nelson Mandela, Patrice Lumumba, Amilcar Cabral, Che Guevara, Camilo Torres, Turcios Lima, Ahmed Ben Barka – que, persiguindo um ideal de justiça, se iniciaram, nos anos 1950, na ação política com a ambição e a esperança de mudar um mundo de desigualdades e de discriminações, marcado pelo começo da guerra fria entre a União Soviética e os Estados Unidos.Naquela época, em mais da metade do planeta, no Vietnã, na Argélia, em Guinea-Bissau, os povos oprimidos se revoltavam. A humanidade ainda estava, nessa época, em grande parte submetida à infâmia da colonização. Quase toda a África e boa parte da Ásia se encontravam ainda dominadas, avassaladas pelos velhos impérios ocidentais. Enquanto isso, as nações da América Latina, independentes na teoria há um século e meio, continuavam sendo exploradas por minorias privilegiadas, submetidas à discriminação social e étnica, muitas vezes marcadas por ditaduras sangrentas, amparadas por Washington.  Leia Mais

Fidel entra para a história como o último revolucionário, mas sua morte não impacta o presente, dizem especialistas

A morte do líder cubano Fidel Castro marca o desaparecimento de uma figura emblemática do planeta no século 20, mas não terá nenhum grande impacto nas relações internacionais ou, até mesmo, na política interna de Cuba. Esta é a opinião de especialistas ouvidos pelo UOL. Inegavelmente, Fidel foi o grande líder da revolução cubana, mas, devido à fragilidade de sua saúde, se afastou do poder em julho de 2006 e, desde então, não exercia mais tanta influência na política de seu país. "A morte de Fidel não é uma surpresa. Ele não morreu no exercício de seu poder e estava fora por questões de doença. Fidel tinha 90 anos e já não intervinha na política cotidiana de Cuba. Ele era importante por estar lá, por escrever artigos em jornais, mas sua morte não influencia em nada a política latino-americana", afirmou.  Leia Mais

O que Fidel, conhecido por discursos de 7h, fez quando lhe deram 5 minutos?

Fidel Castro morre aos 90 anos de idade. Viveu bastante o líder ditador que foi um dos recordistas em proferir discursos longos. E falo em "um dos" apenas para não cometer algum equívoco histórico que escape a minha lembrança. Há muita gente dizendo que Fidel já foi tarde demais. Outros se lembram das atrocidades que ele cometeu. Alguns, poucos, o elogiam. Para o assunto que nos interessa, todavia, vamos nos ater aos seus discursos –longos. As perorações de Fidel impressionaram a humanidade pela primeira vez ao falar em 1956. Foram cinco longas horas, para dizer que a História o absolveria. Deixou esse episódio para trás em 1959. Nessa oportunidade prendeu a atenção da plateia durante sete horas, logo após ter derrubado o poderoso Fulgêncio Batista. Conseguiu se superar em 1998, quando falou em pé durante sete horas e quinze minutos.  Leia Mais

O que Fidel, conhecido por discursos de 7h, fez quando lhe deram 5 minutos? - Adalberto Roque/ AFP

Josias: Fidel, quem diria, morreu como atração turística!

O que morreu em Havana não foi o revolucionário de Sierra Maestra. Aquele Fidel Castro libertário que prevaleceu sobre Fulgencio Baptista já havia desaparecido há tempos. Está sepultado em alguma encruzilhada da história, sob uma lápide em que se lê: “Aqui jaz um anacronismo!” O que acaba de morrer em Havana foi a principal atração turística da ilha. Deu-se em Cuba um fenômeno curioso. Raúl Castro não esperou pela morte do irmão para iniciar um processo lento, muito lento, lentíssimo de abertura econômica. Raúl começou a se render à realidade quando as sestas de Fidel tornaram-se mais longas. Num dia em que o ex-grande-líder-da-pátria dormiu demais depois do almoço, Raúl apertou a mão de Barack Obama. Cuba foi se entregando aos poucos, à medida que sua economia ia penetrando o caos. E Fidel, já reduzido à condição de paisagem, fingiu não perceber que sua ditadura repressiva reclamava um pouco de ar, de leite, de ovos, de carne, de papel higiênico, de liberdade, de vida… Leia Mais

Para Serra, ideais de Fidel nem sempre respeitaram democracia

O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, morreu na noite de ontem –madrugada deste sábado no Brasil– aos 90 anos. A morte foi anunciada pelo irmão Raúl Castro em pronunciamento na TV estatal do país. Foi decretado luto de 9 dias na ilha. A morte do líder cubano repercutiu entre autoridades brasileiras. Em nota à imprensa, o presidente Michel Temer foi sucinto. Disse que “Fidel Castro foi um líder de convicções. Marcou a segunda metade do século 20 com a defesa firme das ideias em que acreditava”. Já o ministro das Relações Exteriores, José Serra, afirmou que Fidel foi uma das “lideranças políticas mais emblemáticas da história do século 20”. O tucano, entretanto, ponderou.  Disse que durante um período histórico conturbado, nem sempre ideais de desenvolvimento e justiça social se conciliaram com o respeito aos direitos humanos e à democracia, referindo-se de maneira oblíqua ao líder cubano.  Leia Mais

Para Serra, ideais de Fidel nem sempre respeitaram democracia - Sérgio Lima/Folhapress

O adeus ao Comandante

O mundo acordou neste sábado (26) consternado com a notícia da morte de um dos maiores e mais controversos líderes do século 20. Foi o irmão de Fidel Castro e atual presidente de Cuba, Raúl Castro, quem anunciou que o Comandante, como era chamado por seus admiradores, havia morrido aos 90 anos, na noite de sexta-feira (25).Por determinação própria, Fidel seriai cremado na manhã deste sábado, segundo Raúl. Cuba fará luto de nove dias para se despedir de Fidel. As cinzas do líder da Revolução Cubana percorrerão a ilha em uma carreata, antes de chegar ao seu destino final, o maior cemitério de Santiago de Cuba, em 4 de dezembro. As cinzas ficarão expostas na segunda e na terça-feira próximas no memorial José Martí, na praça da Revolução, em Havana, onde a população poderá prestar sua homenagem. Na mesma terça-feira, dia 29, às 19h locais (22h de Brasília), Havana despedirá o histórico dirigente com um ato multitudinário na Praça da Revolução, coração político de Cuba, onde Fidel fez muito de seus famosos e quilométricos discursos. No dia seguinte, começará uma peregrinação com as cinzas de quatro dias, entre 30 de novembro e 3 de dezembro, que percorrerá 13 das 15 províncias da ilha. Leia Mais

Como Fidel conquistou o amor de uns e o ódio de outros

Venezuela decreta 3 dias de luto nacional por morte de Fidel Castro

O governo da Venezuela informou neste sábado que decretou três dias de luto oficial "para honrar a memória e o legado eterno" do ex-presidente cubano Fidel Castro, um dos principais aliados da Venezuela e mentor do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez. Através de um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, expressou "dor", "afeto" e "solidariedade" ao presidente de Cuba, Raúl Castro, sua esposa, filhos e familiares. Ele estendeu suas condolências ao povo da "irmã República de Cuba, perante a partida física do comandante Fidel Castro Ruz, líder histórico da Revolução Cubana e pai-fundador da nova história latino-americana e caribenha". "A Venezuela teve em Fidel Castro o mais solidário e afetuoso dos amigos; um mestre e um guia que desenhou, junto ao comandante Hugo Chávez, a nova arquitetura da integração regional, baseada na solidariedade, a complementaridade, o tratamento justo e a visão humana", acrescentou o líder venezuelano. Leia Mais

Da guerrilha às décadas no poder, Fidel moldou a imagem de um país

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Da guerrilha às décadas no poder, Fidel moldou a imagem de um país - AP

Clóvis Rossi: A esquerda morre com Fidel Castro

Morreu nesta sexta-feira (25) em Havana, Cuba (à 1h29 de sábado no horário de Brasília), a esquerda, junto com seu maior ícone, um certo Fidel Castro Ruz, um homem sobre o qual coincidem críticos implacáveis e defensores incondicionais: tinha um carisma extraordinário. Morre na verdade a esquerda que poderia ter sido e não foi, a que poderia ter sido uma utopia libertária e acabou sendo uma ditadura como tantas outras que ensanguentaram a América Latina.Quando nasce a revolução cubana que Fidel Castro liderou, o chamado socialismo real, o da União Soviética, já estava anquilosado, afogado em burocracia e em privilégios para a nomenclatura. Estamos falando de 1959, apenas três anos depois do esmagamento pelos tanques soviéticos da revolução húngara, uma primeira tentativa de se libertar do jugo ditatorial sem necessariamente jogar fora avanços sociais. Leia Mais

"Fidel não era um líder, era um ditador", diz cubano exilado nos EUA

Fidel Castro ainda ecoa nas Nações Unidas

As palavras ditas por Fidel Castro em seus discursos na Organização das Nações Unidas (ONU) ainda ecoam na sede do organismo, começando por seu primeiro pronunciamento, o de 1960, considerado um dos mais longos da história da organização. Foi em setembro de 1960, vestindo verde-oliva e então primeiro-ministro, que o líder cubano descreveu durante quatro horas e vinte e nove minutos o que qualificou como a "linha" do governo surgido após a Revolução que culminou em 1959 com Fidel Castro à frente. "Apesar de terem nos dado a fama de nos estendermos muito na fala, não se preocupem. Vamos fazer o possível para sermos breve e expressarmos o que entendemos que é nosso dever expressarmos aqui": foram as primeiras palavras de Fidel Castro na Assembleia Geral da ONU. Nessa ocasião, ele se queixou do "confinamento" a que a delegação cubana em Manhattan tinha sido submetida, do tratamento "vexaminoso" e supostas "ordens" aos hotéis da ilha para que não oferecessem quartos. Lembrou que "o problema de Cuba" partia do fato que era "uma colônia dos Estados Unidos", e antes tinha se submetido "ao jugo colonial espanhol".  Leia Mais

"E agora?", perguntam-se cubanos que moram no Brasil, após a morte de Fidel

"E agora o quê?" Esta foi a primeira pergunta que surgiu à mente do professor cubano Julio Moracen Naranjo, 49, assim que soube, em sua casa em São Paulo, da morte de Fidel Castro. Ao entrar nas redes sociais para obter mais informações, ele observou a divisão entre aqueles que comemoravam a morte do "ditador", e outros que lamentavam o desaparecimento do "líder revolucionário." "Foi uma situação muito confusa para mim. Uma mistura de sentimentos que eu não posso expressar ou definir. Talvez ambiguidade seja uma palavra que defina melhor", afirma o professor de patrimônio imaterial da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Julio Moracen conversou, por telefone, com um amigo em Havana, que costumava gritar "Abaixo Fidel!" pelas ruas da capital cubana. "Ele me disse que é esse momento de tranquilidade e não de cometer loucuras. Isso tem a ver como o modo que nós cubanos enxergamos a vida". Leia Mais

"E agora?", perguntam-se cubanos que moram no Brasil, após a morte de Fidel - Reprodução/Facebook

Sierra Maestra: origem da Revolução Cubana

'Não há igual na Terra', diz vigia que lutou na baía dos Porcos

Alguns poucos minutos após desembarcar no aeroporto de Havana (engarrafamento no trânsito é coisa de capitalista...), em julho de 2015, já tomando uma cerveja num boteco perto do Malecón para suportar o infernal verão cubano, ouvi pela primeira vez uma frase que ouviria repetidas vezes durante os dez dias na ilha: "Este é um país de loucos!". A viagem, havia anos idealizada e seguidamente postergada, tornara-se urgente com a distensão promovida por Raúl Castro e Barack Obama no final de 2014. Era preciso conhecer a ilha, "o sistema", antes que, comido pelas bordas, desmoronasse. País de loucos... Não era uma crítica. Tampouco, e muito menos, um elogio. Surgia quase sempre como um comentário desprovido de julgamento, uma simples constatação no entender de quem a dizia. Uma constatação que talvez devesse ser ouvida como uma metáfora. Leia Mais

A trajetória de Fidel Castro em imagens

Na aliada Venezuela, lágrimas e comemoração após a morte de Fidel Castro

Os socialistas venezuelanos lamentaram neste sábado a morte do líder cubano Fidel Castro enquanto políticos de oposição celebraram a morte de um homem que eles chamam de ditador que ajudou a quebrar a economia e cujo país foi beneficiado por anos de petróleo venezuelano subsidiado. Os dois governos latino-americanos se tornaram aliados íntimos sob os comandos de Fidel e de seu jovem discípulo, o falecido líder venezuelano Hugo Chávez. A relação de ambos foi escorada em generosas remessas de barris de petróleo venezuelano direto para a ilha comunista, em troca de médicos, treinadores esportivos e conselheiros de segurança cubanos. Mas essa ajuda econômica a Cuba caiu significativamente nos últimos anos depois que a Venezuela, agonizando com uma crise econômica brutal, teve de cortar o envio de petróleo bruto ao parceiro. A Venezuela costumava mandar a Cuba cerca de 100 mil barris por dia, mas dados obtidos pela Reuters mostram que houve uma queda em 40 por cento nos carregamentos de petróleo bruto na primeira metade do ano na comparação com 2015, e há indícios de que pode cair ainda mais. Leia Mais

Raúl agora ocupa sozinho os holofotes

Cristina Kirchner define Fidel como um "exemplo de dignidade e soberania"

A ex-presidente argentina Cristina Kirchner prestou condolências à família do ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, que morreu ontem à noite, aos 90 anos, e afirmou que ele e o povo do país caribenho são um exemplo de "dignidade e soberania" e estão "definitivamente" na "História Grande". "Fidel e Cuba entrando definitivamente para a História Grande. Junto com seu povo, exemplo de dignidade e soberania", escreveu a ex-governante no Twitter. Além disso, a viúva do também ex-presidente Néstor Kirchner mandou um "forte abraço" à família de Fidel, começando por Dalia, "sua companheira", assim como aos filhos e netos e ao irmão e atual líder cubano, Raúl Castro. Além das mensagens, Cristina postou fotos de Fidel, com quem tinha uma boa relação. Ela se encontrou com o líder cubano pela última vez em 20 de setembro de 2015, quando, ainda como presidente da Argentina, foi a sua casa em Havana, após comparecer à missa que o papa Francisco oficiou na Praça da Revolução. Leia Mais

"Fidel foi uma lenda", diz russa em ato que homenageia o cubano em Moscou

Opinião: Fidel morre sem cumprir o que prometeu aos cubanos

A Cuba que Fidel deixa não é muito diferente da que foi abandonada por Batista. Se a história o absolver, ficará provado que ela é uma dama velha e hipócrita, opina Amir Valle.Já não importa ele que tenha sido amado por milhões de pessoas que o viam como o último líder da batalha por um mundo melhor. Já não importa que outros milhões o tenham odiado por sua demagogia, seu camaleonismo político e seu poder absoluto sobre uma ilha que considerou sua propriedade privada. Importa que esteja morto, e que o povo cubano, a quem Fidel Castro prometeu um futuro luminoso, siga sem ver cumprida nenhuma das promessas do líder, um homem a quem se chegou a considerar o messias dos cubanos e dos pobres do mundo. Alguns sites de seus seguidores já falam da sua eternidade histórica. Asseguram que, além de suas ideias serem eternas, o fato de ele ter sobrevivido a mais de 600 atentados é a prova de que não era tão ingênua assim a ideia de sua imortalidade física, na qual muitos seguidores insistiam, insuflando propagandisticamente o mito do "último revolucionário do século 20".  Leia Mais

Lula homenageia Fidel Castro em seu sítio Los Fubangos, em São Bernardo

Diego Maradona lamenta morte de Fidel Castro: 'foi como um segundo pai para mim'

O ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona lamentou neste sábado (26) a morte de Fidel Castro, ?o eterno, o único, o maior?, a quem tinha como ?um segundo pai?, segundo afirmou à imprensa. Em um post em seu perfil no Facebook, Maradona disse que ?morreu meu amigo, meu confidente, o que me aconselhou, o que me ligava a qualquer momento para falar de política, de futebol, de beisebol?. ?Para mim Fidel é, foi e será eterno, o único, o maior. Me dói o coração porque o mundo perde o mais sábio de todos.?Em entrevista à emissora TyCSports, Maradona lembrou que viveu quatro anos em Cuba, período em que se tornou amigo do líder cubano. ?Me telefonaram de Buenos Aires e foi algo muito chocante. Chorei muito, porque foi como um segundo pai para mim?.

Trump chama Fidel de "brutal ditador" e quer Cuba no "caminho da liberdade"

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu neste sábado que seu governo fará "todo o possível para garantir que o povo cubano possa iniciar finalmente seu caminho rumo à prosperidade e liberdade", em comunicado sobre a morte do líder cubano Fidel Castro, a quem chamou de "brutal ditador". O comunicado, divulgado pelo escritório de transição presidencial, não foi a primeira reação de Trump ao falecimento do líder cubano, já que o magnata tinha se pronunciado pouco antes no Twitter com uma breve frase: "Fidel Castro está morto". Trump ressaltou no comunicado que Fidel foi um "brutal ditador" que "oprimiu seu próprio povo" e, com seu falecimento aos 90 anos, ocorrido na noite de sexta-feira, deixa "um legado de fuzilamentos, roubo, sofrimento inimaginável, pobreza e negação de direitos humanos fundamentais". Leia Mais

Fidel, o eterno líder de muitos cubanos

Rohani lamenta profundamente morte do "lutador incansável" Fidel Castro

O presidente do Irã, Hassan Rohani, lamentou profundamente neste sábado a morte do líder cubano Fidel Castro, a quem qualificou como "lutador incansável" e desejou orgulho e honra ao povo cubano. Em carta dirigida ao irmão de Fidel e atual presidente de Cuba, Raúl Castro, Rohani expressou um "profundo lamento" de sua parte e do povo iraniano ao governo e "ao resistente povo cubano" e latino-americano, informou o site oficial do presidente do Irã. "Em uma época em que as nações oprimidas do mundo sofrem pela violação dos princípios humanitários mais óbvios e básicos como a paz, a justiça e a liberdade, felizmente existem homens livres e lutadores que não param de lutar até os últimos dias da vida, para manter erguida a bandeira da justiça e da liberdade nas profundezas da alma e do coração do povo", detalhou Rohani. Leia Mais

Havana chora e Miami comemora morte de Fidel

Morte de Fidel Castro atrai atenção para políticas de Trump sobre Cuba

O presidente norte-americano Barack Obama ofereceu uma "mão amiga" aos cubanos neste sábado após a morte de Fidel Castro, enquanto seu sucessor, o republicano eleito Donald Trump, reagiu no Twitter declarando apenas "Fidel Castro está morto!." Trump, que assume a presidência dos Estados Unidos em 20 de janeiro, insinuou durante a campanha que o desrespeito à liberdade religiosa em Cuba poderia fazer com que ele revesse o acordo de Obama para abrir relações com o antigo adversário da Guerra Fria após quase meio século de afastamento. Obama disse que a morte de Fidel Castro mexe com as emoções de cubanos e cubano-americanos devido às "incontáveis maneiras" com que Castro "alterou o curso de vida de indivíduos, famílias e da nação cubana". Leia Mais

Morte de Fidel Castro atrai atenção para políticas de Trump sobre Cuba - Mandel Ngan/AFP

Macri envia pêsames ao governo cubano após morte de Fidel Castro

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, transmitiu neste sábado suas condolências a Cuba pela morte de Fidel Castro aos 90 anos, ocorrida ontem à noite em Havana. "Minhas condolências ao governo cubano pelo falecimento de Fidel Castro", escreveu o governante no Twitter. A opinião do governo argentino também foi expressada pela chanceler, Susana Malcorra, em sua conta na mesma plataforma, onde afirmou que "um capítulo importante da história latino-americana se encerra". Na mensagem, ela também transmitiu suas condolências "ao governo e ao povo de Cuba". Depois, o Ministério das Relações Exteriores lançou um comunicado lamentando o falecimento de uma pessoa que teve "papel relevante na história do século XX", e lembrou seu "apoio irrestrito e permanente" sobre a questão Malvinas, em referência à reivindicação da Argentina pela soberania desse arquipélago, nas mãos do Reino Unido. Leia Mais

Cubanos se dizem órfãos com morte de Fidel, descrito como "homem do século"

ONU pede que Cuba siga caminho das reformas após morte de Fidel Castro

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou neste sábado os avanços apresentados por Cuba durante o governo de Fidel Castro e disse torcer para que o país "continue avançando no caminho de reformas e em direção a uma prosperidade maior". "Neste momento de luto nacional, ofereço ao povo da ilha o apoio firme das Nações Unidas para continuarmos trabalhando juntos", afirmou Ban em declaração feita no Turcomenistão, onde está de visita oficial, e divulgada por seu escritório de imprensa. Na declaração, o secretário-geral da ONU ofereceu "sinceras condolências" ao povo de Cuba e à família de Fidel Castro por seu falecimento, "particularmente ao presidente Raúl Castro". Leia Mais

ONU pede que Cuba siga caminho das reformas após morte de Fidel Castro - Spencer Platt/Getty Images/AFP

Raúl Castro: o general presidente que viveu à sombra de Fidel

Por duas décadas encarregado da Segurança e da Defesa durante o governo de seu irmão, Fidel, Raúl Castro deu uma reviravolta inesperada ao substituí-lo em 2006, quando procurou reformar o sistema comunista para salvá-lo do colapso e anos depois conseguiu a histórica aproximação com os EUA. Sem o carisma de Fidel, mas com habilidade de administrador, Raúl se tornou formalmente o presidente de Cuba em fevereiro de 2008 e primeiro secretário do Partido Comunista (único) em abril de 2011, mostrando à cúpula do poder um pragmatismo que contrastou com sua imagem de homem rígido e implacável. Foi Raúl quem implementou, na década de 1960, os campos de trabalho para homossexuais e outros malvistos pelo governo, que liderou o fechamento de uma revista de intelectuais em 1971 e que acusou um grupo de acadêmicos de "traidores" em 1966. Leia Mais

Raúl Castro: o general presidente que viveu à sombra de Fidel - Ismael Francisco/www.cubadebate.cu/AFP

Maia diz que é preciso reconhecer importância de Fidel

Em nota curta divulgada nesta tarde, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se manifestou nesta tarde sobre a morte do ex-líder cubano Fidel Castro. "Fidel Castro foi uma figura marcante do século 20 e, independentemente de crenças políticas, é preciso reconhecer sua importância para o povo de Cuba", diz a mensagem. Fidel Castro faleceu ontem à noite aos 90 anos e será cremado. Foi decretado luto oficial de 9 dias no país caribenho, período que deve se encerrar com o funeral, no dia 4 de dezembro. Leia Mais

"Descanse em paz, companheiro Fidel", diz ex-presidente Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nota na manhã deste sábado (26) sobre a morte do ex-presidente cubano Fidel Castro, que ele chamou de "o maior de todos os latino-americanos". "Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania", diz o comunicado. Leia Mais

"Descanse em paz, companheiro Fidel", diz ex-presidente Lula - Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Líderes mundiais lamentam morte de Fidel Castro

À medida que o mundo acorda neste sábado (26), líderes mundiais vão se manifestando sobre a morte do ex-presidente de Cuba Fidel Castro, ocorrida na noite de sexta-feira (horário local), madrugada de sábado aqui no Brasil. O presidente do Equador, Rafael Correa, foi um dos primeiros a lamentar o falecimento de Fidel. "Se foi um grande. Morreu Fidel. Viva Cuba! Viva a América Latina!", escreveu Correa em sua conta no Twitter. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, destacou que cabe a todos os revolucionários do mundo "continuar seu caminho" e afirmou que o ex-líder cubano e o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez "deixaram aberto o caminho para a libertação" de seus povos. Leia Mais

Líderes mundiais lamentam morte de Fidel Castro - Boris Vergara/Xinhua

Baía dos porcos, símbolo do fracasso dos EUA em derrotar Fidel Castro

A invasão da Baía dos Porcos ficou registrada na história como o símbolo do fracasso dos Estados Unidos em suas tentativas de derrotar Fidel Castro, cuja morte foi anunciada neste sábado. Na ação que Cuba proclamou como "a primeira grande derrota do imperialismo na América Latina", cerca de 1.400 anticastristas armados pelos Estados Unidos desembarcaram em 17 de abril de 1961 em Playa Larga e Playa Girón, na Baía dos Porcos, a 250 km de Havana, e foram vencidos após 72 horas de combates. Leia Mais

Baía dos porcos, símbolo do fracasso dos EUA em derrotar Fidel Castro - Prensa Latina/AP

Futuro de Cuba depende de Trump, diz Frei Betto

Amigo pessoal do ex-líder cubano Fidel Castro, o teólogo brasileiro Frei Betto disse acreditar que a morte do revolucionário não impactará a política doméstica da ilha. "Acho que a morte dele não será um divisor de águas, porque a Revolução Cubana está consolidada. Como Fidel já estava afastado há anos do poder, seu irmão Raúl está habituado a lidar com a política local", afirmou Frei Betto em entrevista exclusiva à ANSA. "Não temos elementos para fazer comparações com a Venezuela e sua situação pós-morte de Hugo Chávez", afirmou. "O futuro de Cuba depende muito mais do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que de Raúl Castro", ressaltou o teólogo, autor do livro "Fidel e a Religião". Leia Mais

Fidel Castro dedicou vida à política e ao povo cubano

De charuto com veneno a caneta tóxica: os planos dos EUA para matar Fidel

De rifles de alta potência até comprimidos envenenados, passando por canetas tóxicas e a contratação de assassinos profissionais, estes foram alguns dos métodos que teriam sido utilizados pelos Estados Unidos na tentativa de se livrar de Fidel Castro, o líder cubano, incômodo à política norte-americana de ampliação da influência que exercia na região. Nas últimas décadas, as tentativas de assassinato de Fidel vêm sendo objeto de análises e especulações. O fato de que algumas dessas tentativas ainda permanecerem sem comprovação só colabora para fortalecer ainda mais a imagem heróica de Fidel, que como líder de uma pequena e frágil república caribenha, se opôs com ferrenha determinação ao vizinho gigante e todo poderoso do norte. Leia Mais

FHC: 'Nuvens carregadas de Trump não serão presenciadas por Fidel'

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que a morte de Fidel Castro marca o fim de um ciclo, no qual Cuba conseguiu ampliar a inclusão social, "mas não teve o mesmo sucesso para assegurar a tolerância política e as liberdades democráticas". Sobre a relação com os EUA, disse que, do "desprezo altaneiro aos Estados Unidos", Cuba passou a sentir que, com o presidente Barack Obama, poderia romper seu isolamento, o que não deve acontecer na gestão de Donald Trump. "As nuvens carregadas de Trump não serão presenciadas por Fidel", destacou FHC. Leia Mais

Dissidência cubana encara desafio de conseguir mais influência social

Unida na reivindicação de liberdade e democracia para Cuba, mas fragmentada em múltiplos grupos, a dissidência interna assiste à morte de Fidel Castro com o desafio de alcançar mais influência social, em uma época em que as novas tecnologias abriram espaços à crítica e ao descontentamento. Os dissidentes e opositores a Castro surgiram quase ao mesmo tempo do triunfo da revolução e se mantiveram com altos e baixos como um elemento sempre presente no país e sempre acusados pelo regime como "contra-revolucionários" e "mercenários" a serviço dos Estados Unidos. Leia Mais

Em Cuba, população se divide entre festa e lamento pela morte de Fidel

O clima era ameno pelas ruas de Havana na manhã deste sábado (26), após a morte do principal ícone da revolução cubana, Fidel Castro. No final da noite de sexta, quando Raúl Castro foi à televisão fazer o pronunciamento oficial da morte do irmão, o sentimento era de incerteza sobre como Cuba amanheceria. A população, porém, acredita que pode haver embate entre governo e oposição durante o dia, uma vez que é esperada a chegada de Berta Soler, líder de um grupo contra o regime de Fidel e Raúl, chamado Donas de Branco (em tradução livre). A mulher estaria em visita aos EUA e viria a Havana hoje. Leia Mais

Estendemos a mão ao povo cubano, diz Obama sobre morte de Fidel

O presidente dos EUA, Barack Obama, divulgou nota neste sábado (26) sobre o anúncio do falecimento do líder cubano Fidel Castro, morto aos 90 anos. "Nós estendemos a mão da amizade ao povo cubano. Nós sabemos que este momento enche os cubanos --que estão em Cuba e nos EUA-- de fortes sentimentos porque os faz lembrar as inúmeras formas que Fidel Castro alterou o curso de vidas de pessoas, de famílias e da nação cubana", diz o comunicado. Na nota, Obama afirma que "a história vai lembrar e julgar o enorme impacto dessa figura singular sobre as pessoas e o mundo ao seu redor". Leia Mais

Estendemos a mão ao povo cubano, diz Obama sobre morte de Fidel - Ramon Espinosa/AP

Fidel Castro, o recordista dos discursos quilométricos

Fidel Castro foi um recordista dos discursos longos, de até sete horas, e, ao contrário de outros líderes, não deixou grandes obras escritas, apesar de no final de sua vida ter virado um articulista da imprensa cubana. Célebre por seu dom da palavras, apesar de não possuir uma voz potente, Fidel pronunciou ao longo de sua intensa vida política inúmeros discursos, principalmente de improviso, ante multidões de milhares de pessoas. Leia Mais

Morte de Fidel Castro é 'triste notícia', diz papa Francisco

O papa Francisco manifestou neste sábado (26) "pesar" pela morte de Fidel Castro e disse que reza por seu "descanso", em um telegrama divulgado pelo Vaticano e dirigido ao irmão do ex-líder e atual presidente cubano, Raúl Castro. "Ao mesmo tempo, ofereço preces ao Senhor por seu descanso e confio todo o povo cubano à materna intercessão de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira desse país". Leia Mais

Morte de Fidel Castro é 'triste notícia', diz papa Francisco - Alex Castro/AP

Trump: "Fidel Castro está morto"

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, se pronunciou de forma sucinta em seu perfil no Twitter sobre a morte do ex-presidente de Cuba Fidel Castro, morto aos 90 anos. "Fidel Castro está morto", escreveu na manhã deste sábado (26); nada além disso. 

Trump: "Fidel Castro está morto" - Reprodução/Twitter

Cubanos celebram em Miami (EUA) morte de Fidel Castro

Cubanos e descendentes que moram nos Estados Unidos celebram, nas ruas de Miami, a morte do ex-presidente de Cuba Fidel Castro, morto aos 90 anos.

Cubanos celebram em Miami (EUA) morte de Fidel Castro - Gustavo Caballero/Getty Images/AFP

"Descanse em paz, companheiro Fidel", diz ex-presidente Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nota na manhã deste sábado (26) sobre a morte do ex-presidente cubano Fidel Castro, que ele chamou de "o maior de todos os latino-americanos". "Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania", diz o comunicado. Na nota, Lula conta que conheceu Fidel em 1980, na Nicarágua. "Mantivemos, desde então, um relacionamento afetuoso e intenso, baseado na busca de caminhos para a emancipação de nossos povos. Sinto sua morte como a perda de um irmão mais velho, de um companheiro insubstituível, do qual jamais me esquecerei".

'Motivo de luto e dor', diz ex-presidente Dilma sobre morte de Fidel

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) divulgou nota na manhã deste sábado (26), lamentando a morte do líder cubano Fidel Castro. "A morte do comandante Fidel Castro, líder da revolução cubana e uma das mais influentes expressões políticas do século 20, é motivo de luto e dor". Segundo ela, Fidel foi "um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte".

Manifestantes pró e contra Fidel Castro fazem ato em Madri

Um policial tenta separar manifestantes pró e contra Fidel Castro em frente à embaixada de Cuba em Madri neste sábado (26). Castro morreu na noite de sexta-feira (horário local).

Manifestantes pró e contra Fidel Castro fazem ato em Madri  - Javier Soriano/AFP

Apaixonado por esportes, Fidel fez Cuba virar potência olímpica

Há um antes e um depois de Fidel Castro quando o assunto é esporte em Cuba. Morto na noite de sexta-feira (25) aos 90 anos, o ex-presidente cubano foi o líder de uma revolução que mudou completamente a cultura esportiva do pequeno país, que se tornou uma potência olímpica em um curto período de tempo. Cuba tinha algum sucesso olímpico desde sua primeira participação, em 1900, mas as 12 medalhas conquistadas até a Olimpíada de Melbourne, em 1956, em 60 anos e sete edições do evento, se tornaram 220 após Fidel assumir a presidência da nação caribenha. Leia Mais

Apaixonado por esportes, Fidel fez Cuba virar potência olímpica - Ada Teran/Reuters

Cinzas do corpo de Fidel Castro vão percorrer Cuba

O corpo de Fidel Castro será cremado ainda neste sábado (26), como anunciou mais cedo seu irmão e atual presidente de Cuba, Raúl Castro. Segundo o governo, as homenagens fúnebres começam na próxima segunda-feira (28) no Memorial José Martí, em Havana. Na terça-feira, haverá ato na praça da Revolução, na capital cubana. No dia seguinte, as cinzas do ex-presidente vão começar a percorrer o país. A caravana será encerrada no dia 3 de dezembro, em Santiago de Cuba, terra natal de Fidel. O funeral está programado para ser realizado no dia 4, um domingo, no cemitério de Santa Efigênia.

Cinzas do corpo de Fidel Castro vão percorrer Cuba - Reprodução/Fortune

Líderes mundiais lamentam morte de Fidel Castro: "se foi um grande"

À medida que o mundo acorda neste sábado (26), líderes mundiais vão se manifestando sobre a morte do ex-presidente de Cuba Fidel Castro, ocorrida na noite de sexta-feira (horário local), madrugada de sábado aqui no Brasil. Os presidentes latino-americanos lamentaram o falecimento do líder revolucionário. O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que sente uma "profunda dor" pela morte de Fidel, a quem chamou de "gigante da história da humanidade". Os presidentes da Espanha, França, Rússia, China e Índia também expressaram pesar pela morte de Fidel. Leia Mais

Ruas de Havana vivem ambiente calmo

As ruas de Havana mostram um absoluto ambiente de normalidade poucas horas depois do anúncio da morte do ex-presidente de Cuba Fidel Castro, aos 90 anos. Como é habitual nas noites de sexta-feira e nos fins de semana, o emblemático Malecón é ponto de encontro de cubanos que lá vão para escutar música, passear ou simplesmente ver o mar. Durante a madrugada, como a reportagem da Agência Efe constatou, poucos pareciam saber da notícia.  Leia Mais

Veja pronunciamento do presidente de Cuba sobre morte de Fidel

Funeral de Fidel será no dia 4 de dezembro

O funeral do ex-presidente cubano Fidel Castro será realizado no dia 4 de dezembro, anunciou o governo, segundo a agência de notícias AFP. O corpo do líder será cremado, de acordo com seu irmão e atual presidente de Cuba, Raúl Castro, "em cumprimento à vontade expressa do companheiro Fidel, seus restos serão cremados".

Cuba declara 9 dias de luto pela morte de Fidel

Cuba terá nove dias de luto nacional pela morte de Fidel Castro, o líder da revolução cubana, que faleceu aos 90 anos. O governo de Raúl Castro promulgou um decreto com o anúncio. "Durante a vigência do luto nacional cessarão as atividades e os espetáculos públicos, e a bandeira nacional ficará a meio mastro nos edifícios públicos e estabelecimentos militares", diz o texto difundido pela imprensa estatal. (AFP)

Dissidentes comemoram morte de Fidel em Miami

Dezenas de cubanos se reuniram na madrugada deste sábado (26) com bandeiras de seu país e dos Estados Unidos no restaurante Versailles, em Miami, após tomarem conhecimento da morte de Fidel Castro, líder da revolução que levou milhares de pessoas a fugir de Cuba desde 1959. Redes de televisão locais mostraram imagens da multidão nos arredores do famoso restaurante, que foi palco de celebrações semelhantes cada vez que se intensificavam rumores da morte de Fidel, além de protestos e reuniões dos exilados em Miami.  Leia Mais

Dissidentes comemoram morte de Fidel em Miami - AFP

Fidel será cremado este sábado, diz Raúl Castro

Os restos de Fidel Castro serão cremados neste sábado (26), anunciou seu irmão, o presidente Raúl Castro. "Em cumprimento da vontade expressa do companheiro Fidel, seus restos serão cremados nas primeiras horas" deste sábado, afirmou o presidente em uma mensagem na televisão. 

Fidel visitou o Brasil pela primeira vez em 1959

Fidel Castro fez algumas visitas ao Brasil, entre conferências internacionais, escalas técnicas e cerimônias de posse presidenciais. A primeira delas foi em 1959. Era abril e fazia só quatro meses que Fidel assumira o cargo de premiê do novo regime revolucionário de Cuba, após o triunfo dos guerrilheiros de Sierra Maestra sobre o regime de Fulgêncio Batista (1952-1958). O governo brasileiro, liderado por Juscelino Kubitschek (1956-1961), reconheceu o novo governo cubano e, em agradecimento, Fidel pisou pela primeira vez no Brasil. Conheceu a capital Brasília, em obras, almoçou com Juscelino e teve encontros com a imprensa, militantes e também estudantes. Leia Mais

Fidel Castro foi autor de frases marcantes; veja algumas

O ex-presidente cubano Fidel Castro teve a carreira política marcada por frases que recontam a história recente da América Latina. Em outubro de 1953, ele declarou: "Condenem-me, não importa, a história me absolverá", durante julgamento depois do frustrado ataque ao quartel de Moncada. Leia Mais

Fidel Castro morre aos 90 anos

O ex-presidente de Cuba Fidel Castro morreu aos 90 anos de idade, informou neste sábado (26) seu irmão, o atual mandatário do país, Raúl Castro, em um discurso transmitido pela televisão estatal. O líder histórico da Revolução Cubana faleceu na noite de sexta-feira (25), às 22h29 (hora local), e seu corpo será cremado "atendendo sua vontade expressa", explicou Raúl Castro, visivelmente emocionado. Leia Mais

Fidel Castro morre aos 90 anos - Charles Platiau/Reuters

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