"Descanse em paz, companheiro Fidel", diz ex-presidente Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nota na manhã deste sábado (26) sobre a morte do ex-presidente cubano Fidel Castro, que ele chamou de "o maior de todos os latino-americanos".
"Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania", diz o comunicado.
Na nota, Lula conta que conheceu Fidel em 1980, na Nicarágua. "Mantivemos, desde então, um relacionamento afetuoso e intenso, baseado na busca de caminhos para a emancipação de nossos povos".
Lula se referiu a Fidel como amigo. "Sinto sua morte como a perda de um irmão mais velho, de um companheiro insubstituível, do qual jamais me esquecerei".
A morte do líder revolucionário foi anunciada em um pronunciamento feito na TV pelo presidente de Cuba e seu irmão, Raúl Castro, e ocorreu, segundo ele, às 22h29 (horário local) de sexta-feira (25). O corpo de Fidel será cremado, "em cumprimento à vontade expressa de Fidel", e as cinzas vão percorrer o país ao longo da semana.
O funeral está programado para ser realizado no dia 4 de dezembro, em Santiago de Cuba, terra natal de Fidel.
O que disseram Temer e outros ex-presidentes
O presidente Michel Temer (PMDB) divulgou comunicado na manhã de hoje no qual elogia Fidel Castro por ser "um líder de convicções". "Marcou a segunda metade do século 20 com a defesa firme das ideias em que acreditava", afirmou.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) declarou que "a morte do comandante Fidel Castro, líder da revolução cubana e uma das mais influentes expressões políticas do século 20, é motivo de luto e dor".
Segundo Dilma, Fidel foi "um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte".
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que a morte de Fidel marca o fim de um ciclo, no qual Cuba conseguiu ampliar a inclusão social, "mas não teve o mesmo sucesso para assegurar a tolerância política e as liberdades democráticas".
"Estive várias vezes com Fidel, no Brasil, no Chile, em Portugal, na Argentina, em Costa Rica. O Fidel que eu conheci, dos anos 90 em diante, era um homem pessoalmente gentil, convicto de suas ideias, curioso e bom interlocutor", elogiou FHC.
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