Falha deixa trem do metrô parado por 50 minutos na zona norte de São Paulo; usuário relata confusão e pula-catraca
Uma falha de tração na linha 1-azul (Jabaquara-Tucuruvi) do metrô de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (1º), fez com que um trem precisasse ser esvaziado na estação Portuguesa-Tietê, na zona norte, e ficasse parado por 50 minutos entre a estação e a Carandiru. A composição foi rebocada para manutenção.
O problema foi registrado pouco antes das 9h e, segundo a assessoria de imprensa do Metrô, só foi normalizado às 9h45.
Conforme a assessoria, a falha foi causada por um problema próximo à estação. O órgão não soube precisar quanto tempo o trem ficou parado com passageiros dentro --a informação é a de que ele foi esvaziado “pouco depois da pane”.
O Metrô também não informou se esse tempo de parada por conta de falha é o maior já registrado no sistema metroviário paulistano --onde as falhas geralmente duram períodos de 10 a 15 minutos.
No Twitter, usuários do metrô reclamaram da demora --com relatos de espera de 37 minutos na estação Santana (zona norte) e de 50 minutos ao longo da linha 1, por exemplo, e até de bate-boca entre passageiros e funcionários do Metrô na estação Portuguesa-Tietê.
Usuário relata evacução de trens e pula-catraca
De acordo com o assistente de marketing Leonardo Vicario, 26, contudo, o trem ficou parado “entre 40 e 50 minutos” próximo entre às estações Carandiru e Portuguesa-Tietê e com passageiros dentro dele. Vicario disse que antes da parada, a composição já estava com paradas de cerca de 10 minutos em estações anteriores.
“Eu estava no trem evacuado, e evacuado pelos próprios passageiros. Quando ele parou de vez, foram de 40 a 50 minutos, e nem tão perto assim da estação Carandiru --as pessoas forçaram as portas para sair, acionaram o sistema de emergência e muita gente se irritou, porque estava muito atrasada para o trabalho”, afirmou, em entrevista ao UOL.
Conforme o passageiro, depois que boa parte das pessoas havia evacuado a composição, o sinal sonoro informou que o trem seguiria até a estação Portuguesa. “Aí eu entrei e o trem partiu com as portas abertas. Na estação, as catracas estavam bloqueadas para evitar mais fluxo nas plataformas, aí várias pessoas pularam [a catraca] para ter acesso”, completou.
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