Guarulhos, em SP, tem noite violenta com três mortos, nove baleados e um ônibus incendiado
Guarulhos, na Grande SP, teve uma noite violenta neste domingo (11), registrando três mortos, nove feridos a bala e um ônibus incendiado. Todos os ataques ocorreram na periferia da cidade.
Na rua do Povo, na Vila Rio, dois homens morreram e uma mulher ficou ferida após serem baleados. No Parque Santos Dumont, dois homens foram atingidos por tiros. Na rua Elisa, no Jardim Irene, uma pessoa morreu e três foram baleadas.
Na rua Antônio Pegoraro outras três pessoas foram baleadas depois que um veículo passou atirando por volta das 22h no local, segundo testemunhas.
Criminosos também atacaram um ônibus na avenida Martins Júnior, no Jardim Beirute. O coletivo da Viação Vila Galvão fazia o trajeto Jardim Acácio-Tietê, em Guarulhos, e foi incendiado por volta das 21h30. Na hora, apenas motorista e cobrador estavam no ônibus. Eles conseguiram sair antes dos criminosos atearem fogo.
Para governador Alckmin, violência está sob controle
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a afirmar neste domingo (11) que a violência em São Paulo está sob controle, apesar de a Região Metropolitana ter registrado pelo menos 25 mortes entre a noite de sexta-feira (9) e a de domingo, sendo que de sábado para domingo foram pelo menos 17 mortes. Sem determinar prazos, Alckmin ainda disse que a polícia já venceu o crime organizado no passado e vai vencer novamente.
Ao comentar a onda de violência que assusta São Paulo, Alckmin pediu que as pessoas confiem na polícia paulista, que classificou como a mais bem preparada do País. "Temos a melhor e a maior polícia do Brasil, com 135 mil policiais extremamente bem treinados. Além de alta tecnologia", afirmou.
A parceria com o Governo Federal anunciada na semana passada deve ser oficializada nesta segunda-feira (12), com a assinatura de um protocolo de ações com representantes o Ministério da Justiça.
Entre as medidas dessa parceria para conter a violência estão a remoção de líderes de facções para presídios fora de São Paulo, a criação de uma agência de inteligência integrada, que combaterá pontos estratégicos do tráfico, e o fortalecimento do Instituto de Criminalística (IC), para pesquisar o "DNA" da droga que sustenta o crime organizado. (Com Estadão Conteúdo)
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