Alckmin atribui número de mortes violentas em SP ao tamanho da população e compara: "Aqui é maior que a Argentina"
O governador Geraldo Alckmin classificou nesta quinta-feira (15) a repercussão sobre a onda de violência no Estado como “quase uma campanha contra São Paulo” e atribuiu os números de assassinatos e mortes praticamente diários ao tamanho da população paulista --pouco mais de 40 milhões de habitantes, segundo o Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “Aqui é maior que a Argentina; é a terceira maior metrópole do mundo [com capital e região metropolitana], com 22 milhões de pessoas”, justificou o governador.
As afirmações do governador foram feitas no terminal Varginha, em Parelheiros (zona sul da capital), durante lançamento do edital de pré-qualificação para contratação da empresa que executará as obras de ampliação da linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no trecho entre Grajaú e Varginha, na zona sul da capital.
Para o governador, classificar a onda de violência no Estado como uma “guerra” entre criminosos e policiais --quase 200 civis e mais de 90 policiais já foram assassinados –é “quase uma campanha contra São Paulo”. "É preciso dar o devido [critério], se não, se cria uma situação muito injusta, quase que uma campanha contra São Paulo. E não é possível fazer isso e ainda criar uma situação de pânico na população”, defendeu.
O Grajaú que será beneficiado pela obra da CPTM anunciada por Alckmin, por sinal, foi um dos palcos da violência dessa madrugada. De seis pessoas mortas na capital e Grande SP, por exemplo, duas morreram no bairro --onde três haviam sido baleados. Outras quatro mortes ocorreram na Penha (zona leste da cidade), Pirapora do Bom Jesus e Itapevi (ambas, na região metropolitana).
Além da capital e Grande SP, a madrugada também foi violenta no interior: em Araraquara, por exemplo, cinco pessoas foram assassinadas com sinais de execução.
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