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Policiais ainda buscam bando fugitivo que explodiu fábrica de joias na serra gaúcha

O grupo utilizou explosivos para arrombar os portões da fábrica de joias em Cotiporã (a 169 km de Porto Alegre), na serra gaúcha, durante assalto realizado na madrugada deste domingo (30) - Sergio de Oliveira/Correio do Povo/AFP
O grupo utilizou explosivos para arrombar os portões da fábrica de joias em Cotiporã (a 169 km de Porto Alegre), na serra gaúcha, durante assalto realizado na madrugada deste domingo (30) Imagem: Sergio de Oliveira/Correio do Povo/AFP

Lucas Azevedo

Do UOL, em Porto Alegre

01/01/2013 18h04

A Brigada Militar mantém 50 policiais no encalço aos assaltantes que explodiram uma fábrica de joias na madrugada deste domingo (30) na serra gaúcha. Existe a possibilidade de parte dos cinco fugitivos já ter escapado da região de mata próximo a Cotiporã (169 km de Porto Alegre), onde, depois do assalto, nove reféns foram pegos, mas libertados ao longo do dia.

No final da tarde desta segunda-feira (31), foi confirmado que os policiais acharam no meio da mata no Morro do Céu --localidade em que os reféns foram encontrados-- dois celulares e duas toucas ninja. O material foi encaminhado à perícia.

Ao mesmo tempo, o CRPO (Comando Regional de Policiamento Ostensivo) da Brigada Militar na Serra divulgou fotos e informações sobre quatro foragidos do sistema prisional na noite de sábado.

São eles: Luciano da Silveira, 34, 1,76m; Dejair Jorge Santos dos Reis, 39, 1,82m; Carlos José Machado dos Santos, 40, 1,72m; e Carlos da Silva, 35 e 1,80m de altura.

Os quatro são suspeitos de pertencerem ao grupo de oito assaltantes que atacou a fábrica de joias Guindani, no centro de Coriporã, por volta das 2h deste domingo. O grupo utilizou dinamite para explodir portas e cofres do estabelecimento. Na fuga, levou sete reféns. Cinco foram libertados durante troca de tiros com a polícia, quando morreram Elisandro Rodrigo Falcão, 31, líder do bando e procurado número um da polícia gaúcha, Paulo César da Silva e Sérgio Ritter.

Após o tiroteio, cinco assaltantes conseguiram fugir, dois deles levando duas reféns. Posteriormente, renderam sete pessoas da mesma família em um sítio da região.

Os reféns foram deixados na mata o dia todo. À noite, depois de algumas horas sozinhos, já que os assaltantes os haviam abandonado, as vítimas procuraram socorro. Eles chegaram escoltados pela Brigada Militar ao centro de Cotiporã por volta das 22h40min de domingo.

Nesta segunda-feira, 80 policiais fizeram buscas na região, mas não encontraram ninguém. Nesta terça-feira (1º), o governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro visitou as vítimas em Cotiporã e prometeu dar todo auxílio às famílias.