Avenida Paulista, em SP, teve protesto de médicos, metroviários e deficientes auditivos hoje
Uma manifestação organizada por sindicatos e movimentos sociais percorreu nesta quarta-feira (3) várias ruas da capital paulista e terminou em frente ao escritório da Presidência da República, na avenida Paulista. Os manifestantes, que saíram com bandeiras e o apoio de um carro de som da praça Oswaldo Cruz fizeram duas paradas no trajeto: em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e ao prédio do Banco Central. O grupo pedia melhorias nas áreas de educação, saúde e transporte. Participaram do ato o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e o MPL (Movimento Passe Livre).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres, a manifestação dos movimentos sociais foi para pedir soluções imediatas para problemas concretos da sociedade. “Na minha opinião, o que a população quer é solução real e já. A reforma política não é o centro do debate”, disse em referência às propostas apresentadas pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em resposta à recente onda de manifestações no país.
Ele cobrou a priorização, nas grandes cidades, do modelo metroviário e ferroviário, em detrimento do rodoviário individual. “O pacote apresentado pela Presidência não atende às necessidades do setor”, completou.
A avenida Paulista também foi usada por um grupo de médicos que, em passeata, protestava contra a contratação de colegas estrangeiros. O Ministério da Saúde pretende trazer profissionais de outros países para suprir a carência de médicos nas periferias e em pequenas cidades do interior do Brasil.
Com a avenida fechada nos dois sentidos, um grupo de deficientes auditivos reivindicava medidas de inclusão. Ainda na Paulista, profissionais de saúde fizeram uma manifestação contra o Ato Médico (Projeto de Lei 268/02) que torna exclusividade de médicos atribuições que hoje são desenvolvidas por outras profissões.
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