Distrito Federal tem IDH municipal mais alto do país
O Distrito Federal é a unidade da federação com o IDHM mais elevado do país (0,824). São Paulo vem depois, com 0,783. Alagoas está na outra ponta, com 0,631, seguido pelo Maranhão (0,639). Apesar de continuar grande, a desigualdade entre os Estados diminuiu 25,5% nas últimas duas décadas.
Com renda per capita média de R$ 1.715,11, o DF tem expectativa de vida de 77,35 anos e o IDHM educação de 0,742. Em Alagoas, a renda é R$ 432,56; a expectativa, de 70,32 anos; e o IDHM de 0,520.
Compilado com dados dos censos demográficos do IBGE, o índice leva em conta educação, expectativa de vida e renda e varia numa escala de 0 a 1, considerando o 1 como o mais avançado. Essa escala é dividida em cinco faixas (de muito baixo a muito alto desenvolvimento).
Das capitais brasileiras, apenas cinco delas aparecem entre os 20 municípios de maior IDHM: Florianópolis (3º), Vitória (4º), Brasília (9º) e Belo Horizonte (20º).
Os Estados do Sul e do Sudeste continuam liderando em desenvolvimento e possuem indicadores superiores aos do Brasil e a maioria dos seus municípios está concentrada na faixa de alto desenvolvimento. Isso se aplica a 64,7% das cidades do Sul e a 52,2% dos municípios do Sudeste.
No Centro-Oeste (56,9%) e no Norte (50,3%), a maioria está na faixa de médio desenvolvimento. Já o Nordeste tem 61,3% dos seus municípios na faixa de baixo desenvolvimento.
A maior redução das disparidades entre os Estados foi encontrada no IDHM longevidade, que teve queda de 41,6% de 1991 para 2010. “Muito se deve à queda na mortalidade infantil”, explica Marcelo Neri, presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.
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