Polícia apreende mais três suspeitos de atear fogo em dentista no interior de SP
A Polícia Civil deteve, na noite de segunda-feira (12), duas adolescentes e um garoto suspeitos de terem participado da morte do dentista Alexandre Peçanha Gaddy, que morreu após ser queimado vivo dentro do seu consultório, em São José dos Campos (no interior de São Paulo), no final de maio.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que as duas garotas, de 15 e 17 anos, foram encontradas em uma casa, na Vila Ester, em São José dos Campos. Já o rapaz, de 17 anos, estava na escola, no bairro Galo Branco, na mesma cidade, e teve a apreensão acompanhada pela diretora da instituição.
“Os detidos foram encaminhados à DIG [Delegacia de Investigações Gerais], onde os pais presenciaram os trabalhos da polícia. Os três foram apresentados à Vara da Infância e Juventude, que expediu os mandados”, informou a secretaria em nota.
Outros dois suspeitos, de 29 e 25 anos, foram presos no final de junho. Eles foram identificados durante a investigação, assim como os adolescentes.
O caso
Gaddy, de 41 anos, morreu em um hospital de São Paulo oito dias após o crime em decorrência de queimaduras que atingiram mais de 50% de seu corpo. De acordo com a polícia, suspeitos encapuzados entraram no consultório e atearam fogo ao dentista.
Ele foi encontrado ainda consciente por policiais e relatou que dois criminosos invadiram o seu consultório por volta das 21h do dia 27 de maio.
Uma testemunha contou à polícia que o dentista disse, ao ser encontrado, que os ladrões se irritaram após ele ter sacado um celular do bolso e, por isso, atearam fogo nele. Segundo o delegado Leon Ribeiro, a testemunha --que não quer ser identificada-- conversou com o dentista enquanto aguardava o socorro.
Onda de crimes no Estado de São Paulo
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No fim de abril, uma dentista foi queimada por criminosos dentro de seu consultório em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
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De acordo com a polícia, criminosos invadiram a clínica odontológica de Cinthya Magaly Moutinho de Souza, 46, e dois deles roubaram o cartão de crédito da vítima para fazer saque em um caixa eletrônico. Após constatarem que a dentista só tinha R$ 30 na conta, eles voltaram ao consultório, atearam fogo em seu corpo e fugiram.
Em 15 de maio, a Justiça decretou a prisão preventiva de três acusados de roubar e matar a dentista. Victor Miguel Souza Silva, 24, Jonatas Cassiano Araújo, 21, e Thiago de Jesus Pereira, 25, deverão responder pelos crimes de latrocínio, sequestro relâmpago, quadrilha armada e roubo qualificado. Além deles, um adolescente também é suspeito do crime.
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