Manifestantes tentam entrar no Congresso e são contidos pela PM em Brasília
Um grupo de manifestantes mascarados tentou furar o bloqueio policial que protege o prédio do Congresso Nacional, em Brasília, na manhã deste sábado (7).
Três fileiras de policiais protegem o prédio e, por duas vezes, tiveram que conter os manifestantes, que foram dispersados com o uso de spray de pimenta.
"O spray foi usado para evitar o contato físico e para preservar o patrimônio público", disse o coronel Edilson Rodrigues, coordenador geral do policiamento no local.
Os manifestantes carregam cartazes, apitam e gritam palavras de ordem. Entre as reivindicações, estão o fim do voto secreto no Congresso, protesto contra a corrupção e contra a TV Globo.
"Isso aqui é resquício puro de ditadura. Vocês querem ter direitos garantidos? Vamos invadir o Congresso", disse o analista de sistemas Camilo Fernandes, 24 anos, sobre o uso de spray de pimenta pela polícia.
Segundo a PM, cerca de mil pessoas participaram do protesto na Esplanada -- o público esperado era de 40 mil. De acordo com o coronel Rodrigues, há 1.400 PMs realizando a segurança no local e um manifestante foi detido por se recusar a retirar a máscara que vestia.
O confronto entre os ativistas e a PM ocorreu após o encerramento do desfile cívico na Esplanada dos Ministérios, que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff.
Devido ao temor pelos protestos, o Planalto e o governo do Distrito Federal reforçaram a segurança do desfile.
Com quatro grandes eventos previstos para este sábado, e público estimado em mais de 150 mil pessoas, a Secretaria Segurança Pública do governo do Distrito Federal anunciou que colocou mais 4.000 policiais militares nas ruas da capital.
Além da estrutura montada para as comemorações, o Congresso Nacional está protegido por cercas removíveis nas laterais e um cordão de isolamento policial em frente. Além dos policiais militares, também estão de plantão 320 bombeiros, 150 policiais civis e 110 agentes do Departamento de Trânsito.
Nísio Tostes, promotor, está acompanhando o protesto. Questionado sobre policiais sem identificação, diz que houve um problema no colete, mas que os PMs serão identificados nos próximos protestos.
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