Chuva forte fecha aeroporto, para trem e metrô e deixa Rio em atenção

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro informou que toda a cidade do Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção às 18h50 devido ao temporal do início da noite desta quinta-feira (16), que causa alagamentos no centro e na zona norte. Às 19h35, a bacia de Jacarepaguá, a zona sul e a Baía de Guanabara entraram em estágio de alerta, mas voltaram para o estágio de atenção por volta das 21h. Às 6h, a situação se mantinha.

O Aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade, chegou a ficar fechado por cerca de 45 minutos, mas foi reaberto às 19h30 e, às 19h55, operava normalmente para pousos e decolagens. A SuperVia informou que a circulação de trens nos ramais Saracuruna Belford Roxo foi suspensa devido ao acúmulo de água em alguns pontos da via.

A Linha 2 do metrô também foi fechada, porque os trilhos ficaram alagados e um trem foi avariado, mas às 21h já havia sido reaberta. O Metrô na Superfície em Botafogo também não está circulando por conta do alagamento das ruas. O MetrôRio informou que iria estender a sua operação até a 1h de sexta-feira (17).

Em 15 minutos, houve registro de chuva forte na Barra (26,8mm), Jacarepaguá (16,2mm) e Cidade de Deus (15,6mm), na zona oeste. O estágio de atenção é o segundo nível em uma escala de quatro e significa a possibilidade de chuva moderada, ocasionalmente forte, nas próximas horas. Já o estágio de alerta é o terceiro e significa a possibilidade de chuva forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos isolados.

Transtornos

A Light informou o fornecimento de energia em Botafogo, Jardim Botânico e Grajaú foram interrompidos devido a queda de árvores e objetos sobre a rede, mas já foi normalizado. Na Gávea, Santo Cristo, Engenho Novo, Ilha do Governador, Campo Grande, Jacarepaguá e Nova Iguaçu, técnicos ainda trabalham para solucionar os problemas.

O Centro de Operações informou que às 19h havia acúmulo de água no Aterro do Flamengo, no sentido centro, na altura do Santos Dumont. Segundo o MetrôRio, o acesso Marquês de Abrantes, da Estação Flamengo, foi fechado, mas a estação está funcionando. Havia também um bolsão d'água na rua de Santana com rua Frei Caneca, no centro.

$escape.getHash()uolbr_voceMandaAlbumEmbed('7063037','Chuvas no Rio de Janeiro', '', '{$escape.getQuote()link$escape.getQuote():$escape.getQuote()http://noticias.uol.com.br/voce-manda/2013/12/11/chuvas-no-rio-de-janeiro.htm$escape.getQuote(),$escape.getQuote()classes$escape.getQuote():$escape.getQuote()$escape.getQuote()}' )

Na zona norte, o Centro de Operações registrou um bolsão de água na estrada do Galeão, na entrada da Ilha do Governador, e outro na avenida Pastor Martin Luther King Junior com a estrada do Barro Vermelha, em Rocha Miranda. A avenida Amaro Cavalcanti, na altura da rua Cônego Tobias, também estava alagada.

Uma árvore caiu na avenida Edilson Passos, na zona norte, sentido Barra da Tijuca, deixando a via em em sistema de siga e pare.

A prefeitura registrou também acúmulo de água na Vila Militar, em Deodoro, e rua Olinda Elis, em Campo Grande, na zona oeste.

As sirenes do Sistema de Alerta e Alarme Comunitário de 21 comunidades foram disparadas a partir das 19h35, e os moradores se dirigiram aos pontos de apoio distribuídos pelas comunidades. Na Rocinha, em apenas 15 minutos, foi registrada uma leitura pluviométrica de 32,8 mm.

As sirenes acionadas foram as seguintes: Alemão, Brício de Moraes, Parque Nova Maracá, Barão, Parque Silva Vale, Sapê, Engenho da Rainha, Rocinha, São Miguel Arcanjo, Cachoeirinha, Dona Francisca, Espírito Santo, Joaquim de Queiroz, Jardim do Carmo, Pretos Forros, Travessa Antonina, Urubu, Vidigal, Quiririm, Nossa Senhora da Guia e Santa Terezinha.

Alertas em rios

Segundo o Inea (Instituto Estadual de Ambiente), os rios Pavuna, em São João de Meriti, e Quitandinha, em Petrópolis, estavam em alerta para transbordamento devido às chuvas intensas.