Topo

Após tentativa de assalto, av. Faria Lima vive 2º tiroteio em duas semanas

Vinícius Segalla

Do UOL, em São Paulo

18/08/2014 17h16

Dois suspeitos de um assalto na saída de uma agência bancária ficaram feridos em um tiroteio ocorrido na tarde desta segunda-feira na altura do número 2.000 da avenida Faria Lima, no Jardim Paulistano, zona oeste de São Paulo. O incidente acontece duas semanas após um tiroteio ocorrido no mesmo local, quando uma pessoa morreu e três ficaram feridas.

Na tarde desta segunda, o motoboy Adílson Fabrício, de 44 anos, acabara de deixar uma agência bancária do Itaú na Faria Lima e estava montando em sua motocicleta para deixar o local quando foi abordado por dois assaltantes que, com armas em punho, ordenaram que ele deixasse a moto e entregasse sua mochila e tudo que tivesse guardado em seus bolsos.

"Eles chegaram gritando que aquilo era um assalto, e um deles apontou uma arma na minha cara. Na hora, eu fui para trás, tropecei na moto e caí no chão. Achei que fosse morrer", contou Fabrício.

No momento da queda do motoboy, um policial militar à paisana que estava no local abordou os assaltantes, dando voz de prisão aos dois. "Neste momento, os assaltantes viraram-se apontando a arma para o policial, que disparou contra os dois", relatou o tenente da PM Eduardo César, responsável pela ocorrência.

De acordo com o oficial militar, um dos assaltantes foi atingido na barriga e seria encaminhado para um hospital da região. Por volta das 16h45, cerca de 15 minutos após a ocorrência, o suspeito ferido permanecia dentro de um carro de resgate, que aguardava a chegada de viaturas para escoltá-lo até um hospital.

Já o segundo assaltante foi atingido em uma das nádegas, e mesmo baleado tentou fugir, rendendo um taxista na Faria Lima. "Mas quando ele entrou no táxi, uma viatura da PM que fazia ronda no local percebeu o que estava ocorrendo e conseguiu prender o assaltante, que também será encaminhado para um hospital", disse o tenente César. Segundo ele, os dois detidos já possuem passagem pela polícia pelo mesmo tipo de crime, conhecido como "saidinha de banco".