Taxa de mortalidade infantil caiu pela metade em dez anos, diz IBGE
Em dez anos, a taxa de mortalidade infantil --crianças que morreram antes de completar um ano de idade-- no Brasil caiu pela metade, segundo os dados das Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, divulgadas nesta segunda-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em 2013, a taxa de mortalidade infantil ficou em 15 para cada mil nascidos vivos. Em 2003, esse número era de 29,7 – uma redução de 49,5%. Considerando o ano de 1980, dado mais antigo harmonizado pelo IBGE, a redução é ainda mais significativa. À época, a taxa de mortalidade infantil era de 69,1 para cada mil nascidos vivos, uma diferença de 78,3% com relação a 2013.
A maior taxa no ano passado foi observada no Maranhão, de 24,7 bebês mortos a cada mil nascidos vivos. O menor resultado foi de Santa Catarina: 10,1 bebês por mil nascidos vivos.
Já a taxa de mortalidade na infância no país, que considera crianças até os cinco anos de idade, foi de 17,4 por mil nascidos vivos em 2013. A mortalidade na infância também é maior no Maranhão, com 28,2 crianças por mil nascidas vivas, e menor em Santa Catarina: 11,8 a cada mil.
Expectativa de vida
Entre 2012 e 2013, o Brasil teve aumento na expectativa de vida em todas as idades, principalmente nas faixas iniciais da distribuição, com ênfase nos menores de um ano e com maior intensidade na população masculina.
No entanto, o IBGE destaca que, no Japão, a mortalidade infantil é de apenas dois óbitos por mil nascidos vivos, enquanto a mortalidade na infância é de três a cada mil.
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