Carregar Bilhete Único nesta segunda rende economia de até R$ 41 em SP

Portadores de Bilhete Único Comum que carregarem seus cartões em São Paulo até o fim da noite desta segunda-feira (5) poderão economizar até R$ 41,50. As passagens de ônibus, metrô e trem sobem nesta terça-feira (6) para 3,50, mas os créditos feitos no bilhete antes do aumento darão direito ao pagamento da tarifa de R$ 3 até que eles cheguem ao fim.

O limite de créditos do Bilhete Único Comum é de R$ 250. Quem fizer uma carga desse valor até hoje poderá pagar 83 passagens a R$ 3 nas próximas semanas, o equivalente a R$ 249. Fazer a mesma quantidade de viagens, com créditos comprados a partir de amanhã, custará R$ 290,50. A diferença entre os valores representa a possibilidade de fazer a economia de R$ 41,50 se o cartão for abastecido hoje.

No caso do Bilhete Vale-Transporte, é permitido acumular R$ 500 de crédito, valor suficiente para realizar 166 viagens. A economia possível neste caso chega a R$ 83.

O Bilhete Único pode ser carregado nos terminais de ônibus, nas estações de metrô, nas lotéricas e nos postos da SPTrans, empresa responsável pelo gerenciamento do transporte no município de São Paulo.

A tarifa de integração de ônibus com metrô ou trem também sobe nesta terça: de R$ 4,65 para R$ 5,45. 

O MPL (Movimento Passe Livre) marcou para as 17h da próxima sexta (9) o "1º Grande Ato Contra a Tarifa". A concentração do protesto contra o aumento acontecerá em frente ao Theatro Municipal, no centro de São Paulo. Na tarde de hoje, em frente à prefeitura, o movimento organizará uma aula pública sobre os problemas do transporte coletivo.

Já chega a 11 o número de capitais no país com tarifas de transporte reajustadas em um período de dois meses. 

Sem aumento

Outras modalidades de Bilhete Único não sofrerão reajuste em São Paulo. O Bilhete Único Mensal continuará, por exemplo, custando R$ 140. O Bilhete Único Integrado Mensal permanecerá custando R$ 230.

A prefeitura também decidiu conceder, a partir de fevereiro, tarifa zero para estudantes da rede pública e de baixa renda nos ônibus municipais. Mas a vantagem não será tão abrangente. Haverá um limite de 48 viagens por mês para cada aluno. Vencida a cota, o usuário deverá pagar R$ 3,50 por deslocamento.