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Por risco de desabar, bombeiros saem de prédio atingido por incêndio em SP

Bombeiros combatem incêndio na rua 25 de Março, no centro de São Paulo - Marco Ambrisio/ Estadão Conteúdo
Bombeiros combatem incêndio na rua 25 de Março, no centro de São Paulo Imagem: Marco Ambrisio/ Estadão Conteúdo

Marli Moreira

Da Agência Brasil, em São Paulo

15/01/2015 12h04

Os bombeiros que combatem os focos de incêndio em um prédio comercial da rua 25 de Março, na região central de São Paulo, receberam, às 11h, ordens para se retirar do local já que há risco de desabamento.

Segundo o coronel do Corpo de Bombeiros, Wagner Bertolini, 53 profissionais trabalham no local. O coronel disse que, por precaução, os trabalhos vão prosseguir de forma remota, ou seja, do lado de fora do prédio, com o lançamento de jatos de água em direção ao subsolo, tanto na rua 25 de Março quanto na rua que fica atrás da construção, a Barão de Duprat.

Vinte e cinco carros do Corpo de Bombeiros trabalham no combate aos focos de incêndio. De acordo com o capitão Fernando Ferreira Alvez, não existe mais risco de propagação do fogo, mas há dificuldade de acesso ao local onde o incêndio começou, por volta das 3h30 desta quinta-feira (15), num subsolo do edifício.

Há muito calor próximo ao prédio e os bombeiros jogam jatos de água para tentar resfriar o local. Os bombeiros também usam jato de espuma química.

Próximo ao local do incêndio, estão dezenas de empregados e proprietários dos estabelecimentos comerciais afetados esperando a conclusão dos trabalhos do Corpo de Bombeiros.

Entre eles, a peruana Jessica Luna que é proprietária de uma loja de bolsas, malas e acessórios de couro. "Estou esperando a liberação do local para ver se minha loja foi atingida". Ela contou ter cerca de R$ 150 mil em mercadoria.

O prédio tem quatro andares e os focos de incêndio atingiram apenas o subsolo. Nesse ponto, segundo a proprietária de outra loja que não quis se identificar, o espaço tem 250 boxes de pequenos comerciantes, a maioria, bolivianos e peruanos que vendem, principalmente, bolsas, bijuterias e roupas.

Agentes da Defesa Civil estão no local fazendo a avaliação do comprometimento da edificação. A Eletropaulo cortou o circuito de energia elétrica da rua. Todos os demais estabelecimentos comerciais do quarteirão estão fechados até a conclusão do trabalho dos bombeiros e da Civil.

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