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Mais de 2.500 funcionários da Samarco entram em licença remunerada

Moradores observam o mar de lama no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), após o rompimento de barragens da mineradora Samarco - Antonio Lacerda/ EFE
Moradores observam o mar de lama no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), após o rompimento de barragens da mineradora Samarco Imagem: Antonio Lacerda/ EFE

Carlos Eduardo Cherem

Colaboração para o UOL, em Mariana (MG)

09/11/2015 22h01

Poucas horas após o governo de Minas Gerais anunciar que a Samarco, empresa responsável pelas barragens que se romperam na quinta (5), não poderá mais operar a mina de Germano, em Mariana (MG), a companhia informou no início da noite desta segunda-feira (9) que a partir desta terça-feira (10) 85% dos 3.000 empregados entram em licença remunerada. Os funcionários são das unidades de Germano, (1.450 pessoas), localizada em Mariana (MG) e de Ponta Ubu, no Espírito Santo, (1.100 empregados)

A informação foi confirmada pela assessoria da empresa, por meio de nota, sem contudo especificar o período da licença.

Contudo, de acordo com o Metabase (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Extração do Ferro e Metais Básico de Mariana), a mineradora informou que a licença remunerada será de 20 dias corridos. Na sequência, os 2.550 empregados entram em férias coletivas, que deverão se estender até janeiro de 2016.

O Metabase ainda estima que muitos trabalhadores deverão ser dispensados com a paralisação das atividades nas empresas terceirizadas da Samarco. Permanecem na unidade de Mariana somente as equipes de manutenção de equipamentos e que trabalha nas investigações das causas do desastre.