MPL quer parar "todos os dias" ruas e terminais de São Paulo
Além das grandes manifestações, que têm dias, horários e trajetos divulgados, o MPL (Movimento Passe Livre) vai continuar com a estratégia de promover "protestos-relâmpagos" para paralisar ruas e terminais de transporte coletivo em São Paulo.
"Vamos parar as ruas todos os dias. Quinta-feira terá mais um grande um ato. Até lá trave uma rua ou um terminal", disseram em uníssono os manifestantes durante o jogral que antecedeu as duas passeatas de terça-feira (19).
O próximo grande ato está marcado para iniciar às 17h da quinta-feira (21), no Terminal D. Pedro 2º, localizado no centro da cidade. Mas a conclamação no jogral indica que o movimento vai intensificar as "manifestações pontuais", como a que ocorreram na segunda-feira (18) nos terminais Butantã e no próprio D. Pedro.
"Nós sabemos que para afetar e pressionar o governo e a prefeitura é preciso parar a cidade", diz a porta-voz do MPL, Laura Viana. "E parar a cidade não se faz apenas nos atos gigantes, a gente pode parar a cidade em pontos menores, que vão causar tanto efeito quanto um protesto maior", acrescenta.
A estratégia foi utilizada pelos estudantes secundaristas durante as manifestações de rua dos últimos meses de 2015, contra o projeto de reorganização escolar do governador Geraldo Alckmin. "A gente tinha feito isso poucas vezes em 2013, mas eles melhoraram a ação, usaram muito e deu muito certo", afirmou Laura Viana.
Última grande manifestação foi pacífica
As duas passeatas do 4º grande ato do MPL contra o aumento das tarifas não registrou confrontos entre policiais militares e manifestantes. As duas partiram do mesmo ponto -- a esquina das avenidas Faria Lima e Rebouças. Uma seguiu até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estadual, no bairro do Morumbi (zona sul). E a outra terminou em frente à sede da prefeitura, no centro da capital paulista.
O reajuste das tarifas de ônibus, metrô e trem em São Paulo entrou em vigor no último dia 9: o bilhete unitário passou de R$ 3,50 para 3,80, um aumento percentual de 8,67%.
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