De olho na política, Parada do Orgulho LGBT de SP defenderá lei sobre gênero
A Parada de Orgulho LGBT de São Paulo, também conhecida como Parada Gay, realiza sua 20ª edição neste domingo (29), a partir das 10h. Será o primeiro ano do evento como parte do calendário oficial da capital paulista, depois do decreto assinado pelo prefeito Fernando Haddad (PT), na última terça-feira (24).
A APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de São Paulo) espera um público de "2 milhões de pessoas" durante o percurso dos 17 trios elétricos, que sairão da avenida Paulista, passaram pela rua da Consolação em direção à Praça da República.
Com o tema "Lei de Identidade de Gênero, já! – Todas as pessoas juntas contra a Transfobia!", o evento deverá ter forte conotação política. O objetivo é pressionar a Câmara de Deputados para aprovar a lei que consta no tema. Além disso, grupos contrários ao presidente interino Michel Temer (PMDB) preparam cartazes como os vistos durante a Virada Cultural, com a expressão "Temer jamais" e outros dizeres, informa a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Outro alvo de protestos deverão ser os deputados de dez partidos que apresentaram um projeto para suspender o direito de transexuais e travestis a usarem seu nome social nos órgãos públicos do governo federal. O direito ao uso do nome social foi reconhecido em abril deste ano, pela então presidente Dilma Rousseff, atualmente afastada temporariamente pelo Senado por conta do processo de impeachment.
Uma atração será a modelo transexual Viviany Beleboni, 29, conhecida após encenar uma "crucificação" na última Parada. Ela já adiantou que usará um símbolo religioso em sua performance neste ano.
Todos os trios trarão uma bandeira com letra maiúscula T e frases que representam cada um dos segmentos que compõem a parada. Um show no Vale Anhangabaú encerra o evento, a partir das 18 h.
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