Topo

Conversa de aluna no WhatsApp termina em briga; coordenadora acusa mãe de agressão

Coordenadora de colégio estadual  em Goiás diz ter sido agredida por mãe de aluna - Reprodução
Coordenadora de colégio estadual em Goiás diz ter sido agredida por mãe de aluna Imagem: Reprodução

Wanderley Preite Sobrinho

Colaboração para o UOL

06/09/2017 16h53

Uma conversa de WhatsApp no meio de uma aula terminou em uma briga entre a coordenadora de um curso e a mãe de uma aluna do Colégio Estadual Dona Iayá, na cidade de Catalão, sudeste de Goiás. As duas terminaram na delegacia, onde a professora alegou ter sido espancada pela mãe, que também formalizou uma denúncia por agressão.

Ao UOL, o delegado Vagner Sanchez Pedroso, da Delegacia da Mulher, conta que, na segunda-feira (4) à noite, a coordenadora de um curso técnico do colégio ligou para a mãe de uma aluna. “A garota foi pega no WhatsApp debochando do luto que a escola havia decretado”, disse.

A mãe atendeu ao pedido da professora e foi ao colégio. Em pouco tempo a conversa se transformou em discussão e agressões. “A coordenadora diz que a mãe puxou seu cabelo, lhe deu chutes e arremessou sua cabeça contra o chão”, relata o delegado. “A mãe também disse que foi agredida e que teve a roupa rasgada durante a luta.”

Foi preciso que dois alunos e dois professores separassem as duas, levadas para a Central de Flagrantes, da Polícia Civil, que encaminhou o caso para a Delegacia da Mulher. Como ambas alegam agressão mútua, o delegado registrou um Termo de Ajustamento de Conduta (TCO), quando as duas são consideradas vítimas e autoras.

Cabe à Justiça agora decidir quem começou a confusão. Para isso, foi marcada uma audiência para outubro. “Por se tratar de via de fato, menor potencial ofensivo, a condenação deve ser prestação de serviço à comunidade. Prisão mesmo não cabe nesses casos”, garante Pedroso.

Procurado pela reportagem, o colégio não comenta o caso. Já a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) informou que “a escola acionou o atendimento médico e está colaborando com o trabalho da polícia”.

Informa ainda que tem envidado todos os esforços para “a promoção da cultura da paz”. Para isso, promoveu na terça (5) um seminário do programa Repacificar, que busca a mediação e ressignificação desse tipo de conflito.